Ortega critica criação de Grupo de Trabalho da OEA sobre crise na Nicarágua
Manágua, 14 ago (EFE).- O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, criticou, na segunda-feira, a criação do Grupo de Trabalho para o país, criado pelo Conselho Permanente da OEA, que procura apoiar o diálogo nacional e contribuir na busca de soluções à crise que vive o país, a mais sangrenta desde a década de 1980.
Durante um discurso em ocasião do 38º aniversário da Força Naval, o líder afirmou aos países que promoveram esse Grupo de Trabalho de ter assumido "uma política intervencionista" contra seu governo.
A criação do Grupo de Trabalho foi aprovada no último dia 2, por meio de uma resolução, endossada por 20 dos 34 países que são membros ativos da OEA.
O Grupo é integrado pela Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guiana, México, Panamá e Peru, e tem como objetivo colaborar no processo de diálogo nacional na Nicarágua e articular medidas de apoio, acompanhamento e verificação.
De acordo com Ortega, esses "governos deveriam primeiro checar suas casas, pois têm tantos problemas, tantos crimes cometidos diariamente nesses países" e seus conflitos não são discutidos na OEA.
Além disso, considerou que esses países "foram chamados a se organizar e articular-se pelas forças intervencionistas dos Estados Unidos".
Para Ortega, Washington está pautando e estabelecendo as diretrizes na OEA sobre a crise nicaraguense, embora os EUA não reconheçam a autoridade da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Ele também criticou que o vice-presidente americano, Mike Pence, peça a outros governos que se pronunciem sobre a situação na Nicarágua, porque "a Igreja está sendo atacada", o que ele chamou de "o cúmulo".
Os protestos contra Ortega começaram em 18 de abril e deixaram, segundo diferentes organizações de direitos humanos, entre 317 e 448 mortes, mas o governo numera as vítimas em 198, transformando-se desta forma na mais sangrenta desde a década de 1980.
Durante um discurso em ocasião do 38º aniversário da Força Naval, o líder afirmou aos países que promoveram esse Grupo de Trabalho de ter assumido "uma política intervencionista" contra seu governo.
A criação do Grupo de Trabalho foi aprovada no último dia 2, por meio de uma resolução, endossada por 20 dos 34 países que são membros ativos da OEA.
O Grupo é integrado pela Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, Guiana, México, Panamá e Peru, e tem como objetivo colaborar no processo de diálogo nacional na Nicarágua e articular medidas de apoio, acompanhamento e verificação.
De acordo com Ortega, esses "governos deveriam primeiro checar suas casas, pois têm tantos problemas, tantos crimes cometidos diariamente nesses países" e seus conflitos não são discutidos na OEA.
Além disso, considerou que esses países "foram chamados a se organizar e articular-se pelas forças intervencionistas dos Estados Unidos".
Para Ortega, Washington está pautando e estabelecendo as diretrizes na OEA sobre a crise nicaraguense, embora os EUA não reconheçam a autoridade da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
Ele também criticou que o vice-presidente americano, Mike Pence, peça a outros governos que se pronunciem sobre a situação na Nicarágua, porque "a Igreja está sendo atacada", o que ele chamou de "o cúmulo".
Os protestos contra Ortega começaram em 18 de abril e deixaram, segundo diferentes organizações de direitos humanos, entre 317 e 448 mortes, mas o governo numera as vítimas em 198, transformando-se desta forma na mais sangrenta desde a década de 1980.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.