Supremo mexicano aprova transfusão de sangue em menina após recusa dos pais
Cidade do México, 15 ago (EFE).- A Suprema Corte de Justiça do México aprovou nesta quarta-feira que o país autorize tratamentos médicos de urgência para crianças gravemente doentes nos casos em que seus pais se oponham devido a crenças religiosas.
A Primeira Sala da Corte disse que o Estado mexicano pode ordenar transfusões de sangue a uma menina de 6 anos que sofre de leucemia linfoblástica aguda "a fim de salvar a sua vida, mesmo quando seus pais rejeitarem tal tratamento devido a suas crenças religiosas".
A menina foi internada em estado de urgência, e os médicos indicaram o tratamento com transfusões sanguíneas, mas os pais se opuseram "em exercício de sua liberdade religiosa".
Após conhecer o caso e ouvir os pais e os médicos, a Subprocuradoria de menores do Estado mexicano assumiu a tutela da menina para autorizar o tratamento.
A mãe da menor protestou contra a decisão por considerar que foi prejudicada "de forma injustificada no direito de decidir livremente sobre a saúde" da filha.
Na resolução, o tribunal considerou que embora os pais tenham o direito de tomar decisões livres sobre os filhos nos campos de saúde e educação religiosa, este direito tem como limite não pôr em risco a saúde e a vida deles.
Neste caso, o Supremo resolveu que "deve ser substituída a vontade dos pais da menor", pois o tratamento indicado consiste em quimioterapias acompanhadas de transfusões sanguíneas para proteger a vida da menina.
O tribunal também ressaltou que o tratamento "deve ser administrado sob a estrita e minuciosa supervisão das autoridades, e sempre de forma digna, inclusiva e respeitosa com os pais".
A Primeira Sala da Corte disse que o Estado mexicano pode ordenar transfusões de sangue a uma menina de 6 anos que sofre de leucemia linfoblástica aguda "a fim de salvar a sua vida, mesmo quando seus pais rejeitarem tal tratamento devido a suas crenças religiosas".
A menina foi internada em estado de urgência, e os médicos indicaram o tratamento com transfusões sanguíneas, mas os pais se opuseram "em exercício de sua liberdade religiosa".
Após conhecer o caso e ouvir os pais e os médicos, a Subprocuradoria de menores do Estado mexicano assumiu a tutela da menina para autorizar o tratamento.
A mãe da menor protestou contra a decisão por considerar que foi prejudicada "de forma injustificada no direito de decidir livremente sobre a saúde" da filha.
Na resolução, o tribunal considerou que embora os pais tenham o direito de tomar decisões livres sobre os filhos nos campos de saúde e educação religiosa, este direito tem como limite não pôr em risco a saúde e a vida deles.
Neste caso, o Supremo resolveu que "deve ser substituída a vontade dos pais da menor", pois o tratamento indicado consiste em quimioterapias acompanhadas de transfusões sanguíneas para proteger a vida da menina.
O tribunal também ressaltou que o tratamento "deve ser administrado sob a estrita e minuciosa supervisão das autoridades, e sempre de forma digna, inclusiva e respeitosa com os pais".
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