Pentágono adia para 2019 desfile militar pedido por Trump
(Atualiza com declarações do secretário de Defesa).
Washington/Bogotá, 16 ago (EFE).- O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que decidiu adiar para 2019 o desfile militar pedido pelo presidente do país, Donald Trump, e que estava inicialmente previsto para ocorrer em novembro, coincidindo com o Dia dos Veteranos.
A decisão de adiar o evento ocorreu no mesmo dia em que a imprensa americana divulgou que o custo do desfile seria de US$ 92 milhões. O Pentágono, no entanto, não explicou o motivo da decisão.
"O Departamento de Defesa e a Casa Branca estão planejando um desfile em honra aos ex-combatentes dos EUA (...). Originalmente escolhemos o dia 10 de novembro de 2018 para este evento, mas agora acertamos explorar oportunidades em 2019", disse o Pentágono.
Por sua vez, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, rejeitou plenamente as informações sobre a possibilidade de que o orçamento para o desfile tenha disparado para US$ 92 milhões.
"Não vi nenhuma estimativa para esse dinheiro e vejo todos os orçamentos que passam pelo Pentágono", disse o secretário ao grupo de jornalistas que o acompanha em sua excursão pela América do Sul, minutos antes de pousar em seu avião oficial em Bogotá.
Trump ficou maravilhado ao assistir, a convite do presidente da França, Emmanuel Macron, o desfile militar de 4 de julho, quando o país celebra o Dia da Bastilha. E pediu em fevereiro deste ano que o Pentágono organizasse um evento similar.
A ideia era que o desfile, o primeiro com essa característica a ser realizado nos EUA desde 1991, percorresse a Avenida Pensilvânia, indo da Casa Branca até o Congresso americano.
Segundo um documento obtido pela "CNN", participariam do desfile apenas "veículos com rodas e não tanques" para minimizar danos à infraestrutura local de Washington. Mas estava prevista o uso de "forte componente aéreo" e também de aeronaves antigas.
Os EUA não organizam um desfile militar de grande escala desde junho de 1991, após a primeira Guerra do Golfo, por ordem do ex-presidente George H.W. Bush. Na ocasião, 8 mil militares percorreram o centro de Washington, atraindo 200 mil espectadores, de acordo com o jornal "The Washington Post".
Os desfiles militares são pouco comuns nos EUA e reservados a celebrações pós-conflitos. Eventos desse tipo ocorreram após a Guerra Civil, em 1865, e depois da Primeira e Segunda Guerra Mundiais, em 1919 e 1946, respectivamente.
Washington/Bogotá, 16 ago (EFE).- O Departamento de Defesa dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira que decidiu adiar para 2019 o desfile militar pedido pelo presidente do país, Donald Trump, e que estava inicialmente previsto para ocorrer em novembro, coincidindo com o Dia dos Veteranos.
A decisão de adiar o evento ocorreu no mesmo dia em que a imprensa americana divulgou que o custo do desfile seria de US$ 92 milhões. O Pentágono, no entanto, não explicou o motivo da decisão.
"O Departamento de Defesa e a Casa Branca estão planejando um desfile em honra aos ex-combatentes dos EUA (...). Originalmente escolhemos o dia 10 de novembro de 2018 para este evento, mas agora acertamos explorar oportunidades em 2019", disse o Pentágono.
Por sua vez, o secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, rejeitou plenamente as informações sobre a possibilidade de que o orçamento para o desfile tenha disparado para US$ 92 milhões.
"Não vi nenhuma estimativa para esse dinheiro e vejo todos os orçamentos que passam pelo Pentágono", disse o secretário ao grupo de jornalistas que o acompanha em sua excursão pela América do Sul, minutos antes de pousar em seu avião oficial em Bogotá.
Trump ficou maravilhado ao assistir, a convite do presidente da França, Emmanuel Macron, o desfile militar de 4 de julho, quando o país celebra o Dia da Bastilha. E pediu em fevereiro deste ano que o Pentágono organizasse um evento similar.
A ideia era que o desfile, o primeiro com essa característica a ser realizado nos EUA desde 1991, percorresse a Avenida Pensilvânia, indo da Casa Branca até o Congresso americano.
Segundo um documento obtido pela "CNN", participariam do desfile apenas "veículos com rodas e não tanques" para minimizar danos à infraestrutura local de Washington. Mas estava prevista o uso de "forte componente aéreo" e também de aeronaves antigas.
Os EUA não organizam um desfile militar de grande escala desde junho de 1991, após a primeira Guerra do Golfo, por ordem do ex-presidente George H.W. Bush. Na ocasião, 8 mil militares percorreram o centro de Washington, atraindo 200 mil espectadores, de acordo com o jornal "The Washington Post".
Os desfiles militares são pouco comuns nos EUA e reservados a celebrações pós-conflitos. Eventos desse tipo ocorreram após a Guerra Civil, em 1865, e depois da Primeira e Segunda Guerra Mundiais, em 1919 e 1946, respectivamente.
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