Concessionária criará fundo para compensar afetados por acidente em Gênova
Roma, 18 ago (EFE).- O diretor executivo da concessionária de rodovias Autostrade per l'Italia, Giovanni Castellucci, anunciou neste sábado a criação de um fundo com menos 500 milhões de euros para compensar as pessoas que foram afetadas pelo desmoronamento da ponte Morandi na cidade italiana de Gênova na terça-feira passada.
Castelucci e o presidente da Autostrade, Fabio Cerchiai, concederam entrevista coletiva e pediram "perdão" para caso não tenham sido capazes de mostrar solidariedade e luto pelos 43 mortos no incidente.
Os dirigentes anunciaram que será disponibilizado um fundo, inicialmente com 500 milhões de euros e gerenciado pela prefeitura de Gênova, para indenizar as pessoas que precisaram ser desalojadas.
De acordo com os diretores da Autostrade, que pertence ao conglomerado Atlantia, o trecho quebrado da ponte, vital para a círculação no noroeste do país e na cidade, poderá ser reconstruído com uma nova ponte de aço em oito meses.
"Queremos fazer e faremos tudo o que for possível para aliviar o sofrimento da cidade. Não queremos falar de custos, é mais relevante o aspecto técnico. Já estamos trabalhando para a reconstrução e contar despesas não é a nossa prioridade", garantiu Castelucci.
O executivo não quis comentar a decisão do governo italiano de abrir um processo para retirar da Autostrade a concessão de gestão das rodovias italianas por considerá-la culpada pelo acidente devido à falta de manutenção da ponte.
A respeito da responsabilidade da assinatura no desmoronamento, Castelucci afirmou que "todos os relatórios que foram feitos" sobre a ponte Morandi "mostravam que estava tudo bem", mas que "os peritos e a análise jurídica se ocuparão disso".
Ambos os dirigentes enfatizaram que a ponte, dos anos 60, não foi construída pela empresa e portanto "será preciso ver como foi construída e outros elementos para poder definir as responsabilidades neste acidente, que tem que ser investigado a fundo".
Castelucci e o presidente da Autostrade, Fabio Cerchiai, concederam entrevista coletiva e pediram "perdão" para caso não tenham sido capazes de mostrar solidariedade e luto pelos 43 mortos no incidente.
Os dirigentes anunciaram que será disponibilizado um fundo, inicialmente com 500 milhões de euros e gerenciado pela prefeitura de Gênova, para indenizar as pessoas que precisaram ser desalojadas.
De acordo com os diretores da Autostrade, que pertence ao conglomerado Atlantia, o trecho quebrado da ponte, vital para a círculação no noroeste do país e na cidade, poderá ser reconstruído com uma nova ponte de aço em oito meses.
"Queremos fazer e faremos tudo o que for possível para aliviar o sofrimento da cidade. Não queremos falar de custos, é mais relevante o aspecto técnico. Já estamos trabalhando para a reconstrução e contar despesas não é a nossa prioridade", garantiu Castelucci.
O executivo não quis comentar a decisão do governo italiano de abrir um processo para retirar da Autostrade a concessão de gestão das rodovias italianas por considerá-la culpada pelo acidente devido à falta de manutenção da ponte.
A respeito da responsabilidade da assinatura no desmoronamento, Castelucci afirmou que "todos os relatórios que foram feitos" sobre a ponte Morandi "mostravam que estava tudo bem", mas que "os peritos e a análise jurídica se ocuparão disso".
Ambos os dirigentes enfatizaram que a ponte, dos anos 60, não foi construída pela empresa e portanto "será preciso ver como foi construída e outros elementos para poder definir as responsabilidades neste acidente, que tem que ser investigado a fundo".
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