EUA confirmam deportação de ex-guarda nazista à Alemanha
Washington, 21 ago (EFE).- O governo dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira a deportação à Alemanha de Jakiv Palij, acusado por Washington de cumplicidade no assassinato de 7 mil judeus quando era guarda "voluntário" no campo de concentração nazista de Trawniki, então em território da Polônia ocupada.
"Palij mentiu sobre ter sido um nazista e permaneceu nos EUA durante décadas. A deportação de Palik envia uma forte mensagem: os EUA não tolerarão os que ajudaram nos crimes nazistas e outras violações de direitos humanos, não encontrarão refúgio seguro em território americano", indicou a Casa Branca em comunicado.
O ex-membro das SS, de 95 anos de idade, aterrissou nesta manhã no aeroporto alemão de Düsseldorf.
Por sua vez, a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, expressou "seu profundo agradecimento à República Federal da Alemanha por readmitir" Palij.
Depois da II Guerra Mundial, Palij, nascido na Polônia, emigrou aos EUA e em sua chegada ao país em 1949 ocultou seu recente passado e indicou que sua única atividade era de camponês.
Em 1957, recebeu a cidadania americana, mas quando décadas mais tarde foi revelada sua filiação às SS nazistas, esta foi retirada.
Os EUA estavam desde 2005 tentando expulsá-lo do país, onde vivia de benefícios sociais no bairro nova-iorquino de Queens, já que os tribunais americanos não podem julgá-lo por crimes cometidos durante a II Guerra Mundial que não tenham acontecido em seu território.
No entanto, a Alemanha tinha rejeitado até agora se responsabilizar por Palij, já que nunca possuiu a cidadania alemã e por não haver nenhuma ordem de detenção contra ele por assassinato ou cumplicidade em assassinato.
O mesmo foi alegado por Polônia e Ucrânia - país ao qual pertence atualmente a cidade onde Palij nasceu - que não queriam receber o ex-nazista.
"Palij mentiu sobre ter sido um nazista e permaneceu nos EUA durante décadas. A deportação de Palik envia uma forte mensagem: os EUA não tolerarão os que ajudaram nos crimes nazistas e outras violações de direitos humanos, não encontrarão refúgio seguro em território americano", indicou a Casa Branca em comunicado.
O ex-membro das SS, de 95 anos de idade, aterrissou nesta manhã no aeroporto alemão de Düsseldorf.
Por sua vez, a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert, expressou "seu profundo agradecimento à República Federal da Alemanha por readmitir" Palij.
Depois da II Guerra Mundial, Palij, nascido na Polônia, emigrou aos EUA e em sua chegada ao país em 1949 ocultou seu recente passado e indicou que sua única atividade era de camponês.
Em 1957, recebeu a cidadania americana, mas quando décadas mais tarde foi revelada sua filiação às SS nazistas, esta foi retirada.
Os EUA estavam desde 2005 tentando expulsá-lo do país, onde vivia de benefícios sociais no bairro nova-iorquino de Queens, já que os tribunais americanos não podem julgá-lo por crimes cometidos durante a II Guerra Mundial que não tenham acontecido em seu território.
No entanto, a Alemanha tinha rejeitado até agora se responsabilizar por Palij, já que nunca possuiu a cidadania alemã e por não haver nenhuma ordem de detenção contra ele por assassinato ou cumplicidade em assassinato.
O mesmo foi alegado por Polônia e Ucrânia - país ao qual pertence atualmente a cidade onde Palij nasceu - que não queriam receber o ex-nazista.
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