Defesa afirma que ex-advogado de Trump não aceitaria indulto presidencial
Washington, 22 ago (EFE).- A defesa do ex-advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que seu cliente não espera e nem aceitaria um indulto do líder para livrar-se dos crimes pelos quais se declarou culpado.
"Não só não espera, como não aceitaria um indulto. Ele acredita que um indulto de alguém que atuou tão corruptamente como presidente é algo impensável", explicou Lanny Davis, membro principal da defesa de Cohen.
Ontem, Cohen se declarou culpado diante de uma Corte Federal de Nova York de vários crimes de fraude e de dois relacionados com a violação das normas de campanha eleitoral pelo pagamento, "a pedido do candidato", em referência a Trump, a duas supostas ex-amantes do magnata para calá-las perante os pleitos de 2016.
Deste modo, Cohen, que foi "braço direito" de Trump durante uma década, apontou Trump como conspirador para cometer um crime federal.
Segundo David, o ex-escudeiro de Trump "está mais do que feliz de ter dito ao procurador-especial (da trama russa, Robert Mueller,) tudo o que sabe, não só sobre a óbvia possibilidade de ter conspirado para se coordenar (com uma potência estrangeira) e corromper o sistema democrático americano nas eleições de 2016 "....
"Mas também sobre o crime informático cometido em computadores e que Trump sabia previamente e inclusive promoveu", prosseguiu o advogado, em referência aos supostos ataques à campanha da rival de Trump no pleito de 2016, a democrata Hillary Clinton.
Cohen foi alvo dos comentários de Trump nesta manhã, que acusou seu ex-advogado no Twitter de "inventar histórias" para reduzir sua pena.
"Não só não espera, como não aceitaria um indulto. Ele acredita que um indulto de alguém que atuou tão corruptamente como presidente é algo impensável", explicou Lanny Davis, membro principal da defesa de Cohen.
Ontem, Cohen se declarou culpado diante de uma Corte Federal de Nova York de vários crimes de fraude e de dois relacionados com a violação das normas de campanha eleitoral pelo pagamento, "a pedido do candidato", em referência a Trump, a duas supostas ex-amantes do magnata para calá-las perante os pleitos de 2016.
Deste modo, Cohen, que foi "braço direito" de Trump durante uma década, apontou Trump como conspirador para cometer um crime federal.
Segundo David, o ex-escudeiro de Trump "está mais do que feliz de ter dito ao procurador-especial (da trama russa, Robert Mueller,) tudo o que sabe, não só sobre a óbvia possibilidade de ter conspirado para se coordenar (com uma potência estrangeira) e corromper o sistema democrático americano nas eleições de 2016 "....
"Mas também sobre o crime informático cometido em computadores e que Trump sabia previamente e inclusive promoveu", prosseguiu o advogado, em referência aos supostos ataques à campanha da rival de Trump no pleito de 2016, a democrata Hillary Clinton.
Cohen foi alvo dos comentários de Trump nesta manhã, que acusou seu ex-advogado no Twitter de "inventar histórias" para reduzir sua pena.
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