Edimburgo retirará de Suu Kyi prêmio Liberdade por violência contra rohingyas
Edimburgo (Reino Unido), 22 ago (EFE).- A Prefeitura de Edimburgo informou nesta quarta-feira que vai retirar da conselheira de Estado de Mianmar, Aung San Suu Kyi, o prêmio Liberdade, concedido em 2005, diante da sua recusa a condenar a violência que este país exerceu contra a minoria muçulmana rohingya.
O prefeito de Edimburgo, Frank Ross, apresentou uma moção para o plenário que será realizada amanhã na qual solicita a retirada imediata do prêmio.
Em novembro do ano passado, Ross escreveu a Suu Kyi para, apelando para sua "incomensurável coragem moral e influência", pedir que permitisse o retorno seguro dos rohingyas à região de Rakain.
Um pedido ao qual a líder de fato de Mianmar não respondeu, em linha com sua posição de não denunciar a violência cometida pelo exército do país com os membros dessa minoria, ações que o Alto Comissário dos Direitos Humanos da ONU qualificou de "limpeza étnica".
Calcula-se que, no último ano, mais de 700 mil rohingyas, que representavam cerca de 70% desta comunidade em Rakain, fugiram maciçamente para Bangladesh.
O exército birmanês foi acusado de assassinar, estuprar e queimar as casas dos rohingyas, por isso muitos não se atrevem a voltar às suas antigas casas em Mianmar, um Estado que os considera imigrantes bengaleses e os submete a todo tipo de discriminações, como restrições à liberdade de movimento.
Ao entregar o prêmio em 2005, o prefeito de Edimburgo comparou Suu Kyi com o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, descrevendo-a como "um símbolo de resistência pacífica frente à opressão" por sua luta como opositora, privada de liberdade durante 15 anos.
Este é o sétimo prêmio retirado de Suu Kyi, que em 1991 ganhou o prêmio Nobel da Paz por sua oposição pacífica durante a ditadura (1962-2011) em Mianmar e também ostenta o prêmio Sakharov à liberdade de consciência do Parlamento Europeu.
Desde que a perseguição contra os rohingyas começou, a líder foi despojada dos reconhecimentos que recebeu de cidades britânicas como Oxford, Glasgow e Newcastle.
O prefeito de Edimburgo, Frank Ross, apresentou uma moção para o plenário que será realizada amanhã na qual solicita a retirada imediata do prêmio.
Em novembro do ano passado, Ross escreveu a Suu Kyi para, apelando para sua "incomensurável coragem moral e influência", pedir que permitisse o retorno seguro dos rohingyas à região de Rakain.
Um pedido ao qual a líder de fato de Mianmar não respondeu, em linha com sua posição de não denunciar a violência cometida pelo exército do país com os membros dessa minoria, ações que o Alto Comissário dos Direitos Humanos da ONU qualificou de "limpeza étnica".
Calcula-se que, no último ano, mais de 700 mil rohingyas, que representavam cerca de 70% desta comunidade em Rakain, fugiram maciçamente para Bangladesh.
O exército birmanês foi acusado de assassinar, estuprar e queimar as casas dos rohingyas, por isso muitos não se atrevem a voltar às suas antigas casas em Mianmar, um Estado que os considera imigrantes bengaleses e os submete a todo tipo de discriminações, como restrições à liberdade de movimento.
Ao entregar o prêmio em 2005, o prefeito de Edimburgo comparou Suu Kyi com o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, descrevendo-a como "um símbolo de resistência pacífica frente à opressão" por sua luta como opositora, privada de liberdade durante 15 anos.
Este é o sétimo prêmio retirado de Suu Kyi, que em 1991 ganhou o prêmio Nobel da Paz por sua oposição pacífica durante a ditadura (1962-2011) em Mianmar e também ostenta o prêmio Sakharov à liberdade de consciência do Parlamento Europeu.
Desde que a perseguição contra os rohingyas começou, a líder foi despojada dos reconhecimentos que recebeu de cidades britânicas como Oxford, Glasgow e Newcastle.
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