Evo Morales critica envio de militares argentinos à fronteira com Bolívia
La Paz, 23 ago (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, manifestou nesta quinta-feira o seu desacordo com o envio de militares argentinos à fronteira com a Bolívia, dentro do plano do governo de Mauricio Macri para fortalecer a segurança fronteiriça no norte da Argentina.
Em um evento na região de Chuquisaca, no sul da Bolívia, Morales afirmou que "o capitalismo e o imperialismo estão avançando agora militarmente" na região.
"Eu não estou de acordo com o que a Argentina fez nestes dias, militarizar a fronteira com a Bolívia", opinou o presidente boliviano.
"O que fazem (é) amedrontar, tentarão nos assustar, mas não vamos nos assustar, o povo está unido, somos um povo, somos forças sociais, tentem nos amedrontar como quiserem, pois não vão conseguir", acrescentou Morales.
Macri lançou na sexta-feira passada um plano para reforçar a segurança na fronteira norte de seu país e combater crimes como o tráfico de drogas e de pessoas, tarefas que contarão com o apoio logístico das Forças Armadas da Argentina.
Morales também reiterou suas críticas aos países que admitem bases militares americanas em seus territórios e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
"A Otan não é nenhum instrumento de libertação, é de submissão, de saque. A Otan e as bases militares norte-americanas são sinônimo de roubo, de saque, de confronto, de guerra", concluiu Morales.
Em um evento na região de Chuquisaca, no sul da Bolívia, Morales afirmou que "o capitalismo e o imperialismo estão avançando agora militarmente" na região.
"Eu não estou de acordo com o que a Argentina fez nestes dias, militarizar a fronteira com a Bolívia", opinou o presidente boliviano.
"O que fazem (é) amedrontar, tentarão nos assustar, mas não vamos nos assustar, o povo está unido, somos um povo, somos forças sociais, tentem nos amedrontar como quiserem, pois não vão conseguir", acrescentou Morales.
Macri lançou na sexta-feira passada um plano para reforçar a segurança na fronteira norte de seu país e combater crimes como o tráfico de drogas e de pessoas, tarefas que contarão com o apoio logístico das Forças Armadas da Argentina.
Morales também reiterou suas críticas aos países que admitem bases militares americanas em seus territórios e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
"A Otan não é nenhum instrumento de libertação, é de submissão, de saque. A Otan e as bases militares norte-americanas são sinônimo de roubo, de saque, de confronto, de guerra", concluiu Morales.
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