Frontex descarta crise migratória, apesar do aumento de chegadas à Espanha
Algeciras (Espanha), 23 ago (EFE).- O diretor-executivo da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costas (Frontex), Fabrice Leggeri, afirmou nesta quinta-feira que "não estamos na metade de uma crise migratória" e que a vivida em 2015 foi pior, embora reconheça que a Espanha, "pela primeira vez", está na linha de frente da imigração da União Europeia (UE).
Em um encontro com a imprensa em Algeciras (Cádiz, sul da Espanha), onde compareceu para supervisionar as operações Indalo e Minerva, Leggeri evidenciou que neste ano foram registradas 75 mil entradas ilegais na UE e o comparou com o número de 1,8 milhão registrado em 2015.
Além disso, em 2018 o número de imigrantes que entrou na UE foi 43% mais baixo do que no ano passado, e as intercepções nas fronteiras entre as cidades espanholas de Ceuta e Melilla com o Marrocos, no norte da África, caíram 70%, mas, reconheceu, "a pressão migratória é forte".
Leggeri destacou que a mudança dos fluxos migratórios desde a Líbia até o Marrocos colocou desde junho a Espanha "pela primeira vez, na primeira linha da migração" na UE. Os nascidos em Marrocos, Guiné e Mali somam o número mais alto de chegadas à Espanha este ano.
Nesse sentido, apontou a que a Frontex detectou uma mudança da rota desde a Líbia até a Itália para a que comunica o Marrocos com a Espanha. Nos oito primeiros meses deste ano, 26.500 pessoas foram detectadas nesta nova rota, o que representa mais que o dobro do ano passado e menos de cinco vezes que em 2016.
Leggeri explica este fato porque a rota via Marrocos é considerada mais segura e curta que a que atravessa da Líbia, uma informação na qual "as redes sociais têm um papel importante", já que "os imigrantes que chegam à Europa oferecem informações sobre as rotas e os preços".
O diretor-executivo afirmou que, entre 2017 e 2018, a agência europeia ajudou a Espanha em 28 operações de devolução, e que 10% dos retornados foi através da Frontex.
Em um encontro com a imprensa em Algeciras (Cádiz, sul da Espanha), onde compareceu para supervisionar as operações Indalo e Minerva, Leggeri evidenciou que neste ano foram registradas 75 mil entradas ilegais na UE e o comparou com o número de 1,8 milhão registrado em 2015.
Além disso, em 2018 o número de imigrantes que entrou na UE foi 43% mais baixo do que no ano passado, e as intercepções nas fronteiras entre as cidades espanholas de Ceuta e Melilla com o Marrocos, no norte da África, caíram 70%, mas, reconheceu, "a pressão migratória é forte".
Leggeri destacou que a mudança dos fluxos migratórios desde a Líbia até o Marrocos colocou desde junho a Espanha "pela primeira vez, na primeira linha da migração" na UE. Os nascidos em Marrocos, Guiné e Mali somam o número mais alto de chegadas à Espanha este ano.
Nesse sentido, apontou a que a Frontex detectou uma mudança da rota desde a Líbia até a Itália para a que comunica o Marrocos com a Espanha. Nos oito primeiros meses deste ano, 26.500 pessoas foram detectadas nesta nova rota, o que representa mais que o dobro do ano passado e menos de cinco vezes que em 2016.
Leggeri explica este fato porque a rota via Marrocos é considerada mais segura e curta que a que atravessa da Líbia, uma informação na qual "as redes sociais têm um papel importante", já que "os imigrantes que chegam à Europa oferecem informações sobre as rotas e os preços".
O diretor-executivo afirmou que, entre 2017 e 2018, a agência europeia ajudou a Espanha em 28 operações de devolução, e que 10% dos retornados foi através da Frontex.
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