Protestos para pedir direitos sindicais deixam saldo de 50 detidos na China
Pequim, 24 ago (EFE).- Mais de 50 estudantes foram detidos nesta sexta-feira após apoiar trabalhadores que protestam pelo direito de formar um sindicato na cidade de Shenzhen, um dos centros tecnológicos da China, informou à Agência Efe a organização China Labour Bulletin (CLB).
Desde maio, os trabalhadores da empresa Jasic Technolgy, que conta com fábricas nas cidades de Shenzhen e Chengdu com um total de 1.200 empregados, reivindicam seus direitos, depois que a empresa demitiu os mais críticos.
A CLB, com sede em Hong Kong e que promove e defende os direitos dos trabalhadores na China, informou que a maioria dos detidos eram estudantes universitários que apoiam o movimento, embora também haja três funcionários, que já foram libertados.
Vídeos divulgados pelas redes sociais mostram cenas de tensão quando um grupo de policiais enfrenta estes estudantes nas suas casas.
"O ataque policial contra os ativistas estudantis esta manhã mostra que as autoridades estão muito preocupadas com o crescente apoio que os trabalhadores da Jasic estão recebendo em toda a China e estão tentando silenciar essas vozes através da censura na internet e da ação policial", afirmou à Efe o diretor de comunicação da CLB, Geoffrey Crothall.
Na sua opinião, "a menos que as autoridades abordem realmente o problema real, que é a falta de um sindicato legítimo que possa representar os interesses dos trabalhadores, este tipo de protesto voltará a explodir".
Os funcionários da Jasic Technology também protestam para denunciar os baixos salários, as más condições de trabalho e outras práticas de gestão abusiva por parte da firma.
Desde maio, os trabalhadores da empresa Jasic Technolgy, que conta com fábricas nas cidades de Shenzhen e Chengdu com um total de 1.200 empregados, reivindicam seus direitos, depois que a empresa demitiu os mais críticos.
A CLB, com sede em Hong Kong e que promove e defende os direitos dos trabalhadores na China, informou que a maioria dos detidos eram estudantes universitários que apoiam o movimento, embora também haja três funcionários, que já foram libertados.
Vídeos divulgados pelas redes sociais mostram cenas de tensão quando um grupo de policiais enfrenta estes estudantes nas suas casas.
"O ataque policial contra os ativistas estudantis esta manhã mostra que as autoridades estão muito preocupadas com o crescente apoio que os trabalhadores da Jasic estão recebendo em toda a China e estão tentando silenciar essas vozes através da censura na internet e da ação policial", afirmou à Efe o diretor de comunicação da CLB, Geoffrey Crothall.
Na sua opinião, "a menos que as autoridades abordem realmente o problema real, que é a falta de um sindicato legítimo que possa representar os interesses dos trabalhadores, este tipo de protesto voltará a explodir".
Os funcionários da Jasic Technology também protestam para denunciar os baixos salários, as más condições de trabalho e outras práticas de gestão abusiva por parte da firma.
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