Dono de emissora venezuelana é investigado por lavagem de dinheiro nos EUA
Miami (EUA), 25 ago (EFE).- O dono e presidente da emissora venezuelana "Globovisión", Raúl Gorrín, é um dos principais investigados pela Justiça dos Estados Unidos em um esquema que lavou cerca de US$ 1,2 bilhão desfalcados da estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA), informou neste sábado o jornal "El Nuevo Herald".
Segundo o jornal, que cita fontes ligadas ao caso, documentos apresentados nesta semana na corte mostram que Gorrín entrou em contato com o banqueiro alemão Matthias Krull, que na terça-feira passada se declarou culpado de lavagem de dinheiro após chegar a um acordo com a promotoria, para que lavasse os fundos desviados da PDVSA.
O presidente do canal privado, que até o momento não responde a nenhuma acusação, teria pedido a Krull em 2016 que participasse da lavagem de US$ 600 milhões.
O advogado de Gorrín nos EUA, Howard Srebnick, negou em uma declaração enviada ao jornal da Flórida que o empresário venezuelano tenha alguma relação com este caso.
Segundo o jornal, os EUA congelaram nesta semana centenas de milhões de dólares em propriedades e ativos na Flórida vinculados a uma suposta rede de empresários e ex-funcionários do regime do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Entre os bens há quatro casas de luxo vinculadas a Mario Enrique Bonilla, suposto testa-de-ferro dos quatro filhos de Cilia Flores, esposa de Maduro.
Segundo os documentos da corte, Gorrín tem contato direto com os enteados de Maduro, que o teriam ajudado a "resolver assuntos" com o presidente através da intercessão de sua mãe.
Krull se declarou culpado de "conspiração para cometer lavagem de dinheiro" em um processo que também envolve os venezuelanos Abraham Edgardo Ortega, ex-diretor executivo de Finanças da PDVSA; Carmelo Urdaneta, ex-assessor legal do Ministério de Petróleo e Mineração da Venezuela; Francisco Convit Guruceaga e José Vicente Amparan Croquer.
O ex-executivo do Banco Suíço admitiu que a conspiração começou em dezembro de 2014 com um plano desenvolvido para desviar cerca de US$ 600 milhões da PDVSA obtidos através de subornos e fraudes, e a qual ele se uniu em 2016.
Segundo o requerimento judicial, já em maio de 2015, a trama supostamente dobrou o montante da fraude até US$ 1,2 bilhão desfalcados da companhia.
Segundo o jornal, que cita fontes ligadas ao caso, documentos apresentados nesta semana na corte mostram que Gorrín entrou em contato com o banqueiro alemão Matthias Krull, que na terça-feira passada se declarou culpado de lavagem de dinheiro após chegar a um acordo com a promotoria, para que lavasse os fundos desviados da PDVSA.
O presidente do canal privado, que até o momento não responde a nenhuma acusação, teria pedido a Krull em 2016 que participasse da lavagem de US$ 600 milhões.
O advogado de Gorrín nos EUA, Howard Srebnick, negou em uma declaração enviada ao jornal da Flórida que o empresário venezuelano tenha alguma relação com este caso.
Segundo o jornal, os EUA congelaram nesta semana centenas de milhões de dólares em propriedades e ativos na Flórida vinculados a uma suposta rede de empresários e ex-funcionários do regime do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Entre os bens há quatro casas de luxo vinculadas a Mario Enrique Bonilla, suposto testa-de-ferro dos quatro filhos de Cilia Flores, esposa de Maduro.
Segundo os documentos da corte, Gorrín tem contato direto com os enteados de Maduro, que o teriam ajudado a "resolver assuntos" com o presidente através da intercessão de sua mãe.
Krull se declarou culpado de "conspiração para cometer lavagem de dinheiro" em um processo que também envolve os venezuelanos Abraham Edgardo Ortega, ex-diretor executivo de Finanças da PDVSA; Carmelo Urdaneta, ex-assessor legal do Ministério de Petróleo e Mineração da Venezuela; Francisco Convit Guruceaga e José Vicente Amparan Croquer.
O ex-executivo do Banco Suíço admitiu que a conspiração começou em dezembro de 2014 com um plano desenvolvido para desviar cerca de US$ 600 milhões da PDVSA obtidos através de subornos e fraudes, e a qual ele se uniu em 2016.
Segundo o requerimento judicial, já em maio de 2015, a trama supostamente dobrou o montante da fraude até US$ 1,2 bilhão desfalcados da companhia.
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