Promotoria italiana investiga ministro por caso de migrantes retidos
Roma, 25 ago (EFE).- A promotoria da cidade siciliana de Agrigento, no sul da Itália, abriu uma investigação contra o ministro do Interior do país, Matteo Salvini, pelos crimes de sequestro, detenção ilegal e abuso de poder depois de ter retido durante cinco dias mais de uma centena de imigrantes em Catania.
O promotor Luigi Patronaggio abriu esta investigação após conversar neste sábado em Roma com funcionários do Ministério do Interior e membros da Guarda Litorânea sobre estes eritreus que o líder do partido ultradireitista Liga não permitiu descer em território italiano desde que atracaram em Catania no dia 20 de agosto, informou a imprensa local.
Após a notícia, Salvini qualificou de "vergonhoso" que se investigue "um ministro que defende as fronteiras de um país" e considerou que é essencial impulsionar "uma reforma da Justiça", durante um ato em Pinzolo, no norte do país.
Salvini voltou a utilizar um discurso duro contra a imigração para afirmar que "os traficantes de pessoas favorecem a imigração clandestina e compram armas e droga".
"Não nos rendemos, eu não busco vingança, mas justiça (...) Houve quem quis investigar-me por tortura, mas a grande parte dos imigrantes que chegaram não escapava da guerra", declarou, ao mesmo tempo em que lembrou mais uma vez que a Itália acolheu 700.000 imigrantes nos últimos anos.
O líder da Liga informou que os 138 imigrantes que seguem a bordo do navio "Diciotti" desembarcarão nas próximas horas e serão amparados por países como Albânia e Irlanda e também pelos bispos da Igreja católica italiana.
O navio "Diciotti" resgatou no último dia 16 de agosto de 177 imigrantes no Mediterrâneo e permaneceu cinco dias no mar, até que em 20 de agosto durante a noite atracou no porto de Catania, mas Salvini não lhes permitiu descer.
No dia 22 de agosto puderam descer 27 menores, de idades entre 14 e 17 anos, e hoje desembarcaram outros 12.
Nesse sentido, Salvini afirmou que mantém sua determinação para conter os fluxos migratórios para a Itália e ressaltou que "o próximo barco (que queira desembarcar na Itália) pode dar a volta e retornar".
O promotor Luigi Patronaggio abriu esta investigação após conversar neste sábado em Roma com funcionários do Ministério do Interior e membros da Guarda Litorânea sobre estes eritreus que o líder do partido ultradireitista Liga não permitiu descer em território italiano desde que atracaram em Catania no dia 20 de agosto, informou a imprensa local.
Após a notícia, Salvini qualificou de "vergonhoso" que se investigue "um ministro que defende as fronteiras de um país" e considerou que é essencial impulsionar "uma reforma da Justiça", durante um ato em Pinzolo, no norte do país.
Salvini voltou a utilizar um discurso duro contra a imigração para afirmar que "os traficantes de pessoas favorecem a imigração clandestina e compram armas e droga".
"Não nos rendemos, eu não busco vingança, mas justiça (...) Houve quem quis investigar-me por tortura, mas a grande parte dos imigrantes que chegaram não escapava da guerra", declarou, ao mesmo tempo em que lembrou mais uma vez que a Itália acolheu 700.000 imigrantes nos últimos anos.
O líder da Liga informou que os 138 imigrantes que seguem a bordo do navio "Diciotti" desembarcarão nas próximas horas e serão amparados por países como Albânia e Irlanda e também pelos bispos da Igreja católica italiana.
O navio "Diciotti" resgatou no último dia 16 de agosto de 177 imigrantes no Mediterrâneo e permaneceu cinco dias no mar, até que em 20 de agosto durante a noite atracou no porto de Catania, mas Salvini não lhes permitiu descer.
No dia 22 de agosto puderam descer 27 menores, de idades entre 14 e 17 anos, e hoje desembarcaram outros 12.
Nesse sentido, Salvini afirmou que mantém sua determinação para conter os fluxos migratórios para a Itália e ressaltou que "o próximo barco (que queira desembarcar na Itália) pode dar a volta e retornar".
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