Albânia diz que amparo de imigrantes não visa acelerar entrada na UE
Tirana, 27 ago (EFE).- O primeiro-ministro da Albânia, Edi Rama, garantiu nesta segunda-feira que o gesto de receber 20 imigrantes do navio italiano Diciotti "não esconde nenhum propósito sigiloso" para acelerar a entrada do país na União Europeia (UE).
"Era um gesto muito natural para nós como albaneses e europeus, mas também como humanos, que quando fomos o que hoje são os eritreus a Itália não nos abandonou no meio do mar", afirmou Rama à imprensa.
O chefe do governo albanês negou que a decisão tenha a intenção de conseguir a aprovação dos Estados-membros da UE para a entrada da Albânia no bloco.
"Não podíamos ficar como espectadores diante das pessoas que fugiram do inferno e se transformaram em presos da impotência política europeia", comentou Rama em entrevista coletiva ao final de um encontro informal dos primeiros-ministros dos Balcãs realizado na cidade de Durrës.
O líder socialista afirmou que não está nas suas mãos solucionar este problema, mas que fez o possível, e lembrou que durante e crise migratória de 2015 os Balcãs "fizeram o que a Europa deveria ter feito, demonstrando que é uma região europeia de valores e crenças".
Os 150 imigrantes ilegais que permaneceram cinco dias no Diciotti, o navio da Guarda Litorânea italiana, no porto de Catania, serão acolhidos na Albânia, na Irlanda e em centros de amparo da igreja católica italiana.
O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, comandado pela ultradireitista Liga, não permitiu que os imigrantes pisassem no continente até que outros países europeus aceitassem receber esses solicitantes de asilo, a maioria procedente da Eritreia.
"Era um gesto muito natural para nós como albaneses e europeus, mas também como humanos, que quando fomos o que hoje são os eritreus a Itália não nos abandonou no meio do mar", afirmou Rama à imprensa.
O chefe do governo albanês negou que a decisão tenha a intenção de conseguir a aprovação dos Estados-membros da UE para a entrada da Albânia no bloco.
"Não podíamos ficar como espectadores diante das pessoas que fugiram do inferno e se transformaram em presos da impotência política europeia", comentou Rama em entrevista coletiva ao final de um encontro informal dos primeiros-ministros dos Balcãs realizado na cidade de Durrës.
O líder socialista afirmou que não está nas suas mãos solucionar este problema, mas que fez o possível, e lembrou que durante e crise migratória de 2015 os Balcãs "fizeram o que a Europa deveria ter feito, demonstrando que é uma região europeia de valores e crenças".
Os 150 imigrantes ilegais que permaneceram cinco dias no Diciotti, o navio da Guarda Litorânea italiana, no porto de Catania, serão acolhidos na Albânia, na Irlanda e em centros de amparo da igreja católica italiana.
O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, comandado pela ultradireitista Liga, não permitiu que os imigrantes pisassem no continente até que outros países europeus aceitassem receber esses solicitantes de asilo, a maioria procedente da Eritreia.
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