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Governo do Afeganistão nega estar apoiando Estado Islâmico no país

27/08/2018 09h39

Cabul, 27 ago (EFE).- O primeiro-ministro do Afeganistão, Abdullah Abdullah, negou nesta segunda-feira que Cabul esteja apoiando o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no país, entre rumores de que helicópteros forneceram comida e munição para os insurgentes na província de Sar-e-Pol.

"As afirmações sobre um complô entre o EI e o governo afegão ou os aliados do governo afegão são infundadas e insustentáveis", disse o premiê em reunião do Conselho de Ministros em Cabul.

"Recentemente ouvimos afirmações de que helicópteros vieram e deram provisões ao EI, mas de fato estas alegações são infundadas e não são nada certas", insistiu Abdullah sobre um incidente reportado por vários moradores de Sar-e-Pol.

As forças de segurança afegãs combatem "incansavelmente" os jihadistas no Afeganistão e, de fato, o chefe do grupo para o país, Abu Saeed, morreu em um bombardeio há dois dias na província oriental de Nangarhar, acrescentou o primeiro-ministro.

Durante as últimas duas semanas, alguns cidadãos e jornalistas de Sar-e-Pol alegaram que helicópteros não identificados entregaram provisões a supostos combatentes do EI, enquanto os talibãs acusaram os Estados Unidos e Cabul de apoiar os jihadistas.

Em 17 de agosto, "os invasores americanos trouxeram mais uma vez aviões à região em apoio ao EI e bombardearam repetidamente as posições dos mujahidin" na província de Nangarhar, indicaram em comunicado os talibãs.

Segundo os insurgentes do mulá Haibatullah, as forças afegãs também resgataram vários jihadistas presos em uma emboscada dos talibãs.

O EI invadiu o Afeganistão em 2015 em diferentes pontos do país e criou o seu principal reduto na província de Nangarhar, fronteiriça com o Paquistão e que tem um papel fundamental nas comunicações entre os dois países.

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