Criador de armas feitas com impressoras 3D desafia a Justiça e vende planos
Austin (EUA), 28 ago (EFE).- Cody Wilson, o diretor da empresa Defense Distributed (DD), que fabricou a primeira pistola feita com uma impressora 3D, desafiou a Justiça dos Estados Unidos ao anunciar nesta terça-feira que começou a vender os planos de fabricação dessas armas.
Wilson alegou que a ordem do juiz federal do distrito do estado de Washington, Robert Lasnik, se refere à "distribuição gratuita dos planos" e à forma de envio dos mesmos com base em questões de segurança, mas não à comercialização responsável.
"A ordem simplesmente nos impediu de presentear as coisas. Então podemos vender e enviar por e-mail ou em um cartão de memória, de maneira segura", explicou Wilson durante uma conferência realizada em Austin (Texas), onde se encontra a sede da empresa.
O jovem empresário, um anarquista e libertário radical de 30 anos, não hesitou em desafiar os magistrados ao afirmar que "todos os que quiserem esses arquivos nos Estados Unidos, os terão".
A empresa de Wilson, segundo ele mesmo revelou, recebeu 392 pedidos de planos de armas 3D durou a entrevista coletiva, que durou cerca de uma hora, com ofertas "de US$ 1 a US$ 15".
A empresa não estabelece nenhum preço para os arquivos, mas Wilson reconheceu que "a publicidade gerada pela briga jurídica" o permitiu arrecadar US$ 200 mil em doações em uma semana, a metade do dinheiro que a DD pretende obter para continuar o desenvolvimento do projeto.
No dia 15 de agosto, o Departamento de Justiça dos EUA registrou um documento apoiando o fim da suspensão temporária contra a posse dos planos das armas, alegando erros na argumentação por parte da coligação de 19 estados e do Distrito de Columbia.
Em meio à polêmica, o presidente dos EUA, Donald Trump, opinou que não tinha "muito sentido" poder imprimir esses planos de fabricação em casa, embora o próprio governo tenha permitido.
"Estou vendo (o assunto das) armas de plástico 3D que são vendidas ao público. Já falei com a Associação Nacional de Rifles (NRA, sigla em inglês), não parece ter muito sentido", expressou Trump no Twitter, sem dar mais detalhes.
Outro a demonstrar preocupação foi o procurador-geral, Jeff Sessions, que neste garantiu perseguir a produção e posse de armas de fogo feitas com impressoras 3D, consideradas uma ameaça por serem indetectáveis pelos dispositivos de segurança.
Wilson alegou que a ordem do juiz federal do distrito do estado de Washington, Robert Lasnik, se refere à "distribuição gratuita dos planos" e à forma de envio dos mesmos com base em questões de segurança, mas não à comercialização responsável.
"A ordem simplesmente nos impediu de presentear as coisas. Então podemos vender e enviar por e-mail ou em um cartão de memória, de maneira segura", explicou Wilson durante uma conferência realizada em Austin (Texas), onde se encontra a sede da empresa.
O jovem empresário, um anarquista e libertário radical de 30 anos, não hesitou em desafiar os magistrados ao afirmar que "todos os que quiserem esses arquivos nos Estados Unidos, os terão".
A empresa de Wilson, segundo ele mesmo revelou, recebeu 392 pedidos de planos de armas 3D durou a entrevista coletiva, que durou cerca de uma hora, com ofertas "de US$ 1 a US$ 15".
A empresa não estabelece nenhum preço para os arquivos, mas Wilson reconheceu que "a publicidade gerada pela briga jurídica" o permitiu arrecadar US$ 200 mil em doações em uma semana, a metade do dinheiro que a DD pretende obter para continuar o desenvolvimento do projeto.
No dia 15 de agosto, o Departamento de Justiça dos EUA registrou um documento apoiando o fim da suspensão temporária contra a posse dos planos das armas, alegando erros na argumentação por parte da coligação de 19 estados e do Distrito de Columbia.
Em meio à polêmica, o presidente dos EUA, Donald Trump, opinou que não tinha "muito sentido" poder imprimir esses planos de fabricação em casa, embora o próprio governo tenha permitido.
"Estou vendo (o assunto das) armas de plástico 3D que são vendidas ao público. Já falei com a Associação Nacional de Rifles (NRA, sigla em inglês), não parece ter muito sentido", expressou Trump no Twitter, sem dar mais detalhes.
Outro a demonstrar preocupação foi o procurador-geral, Jeff Sessions, que neste garantiu perseguir a produção e posse de armas de fogo feitas com impressoras 3D, consideradas uma ameaça por serem indetectáveis pelos dispositivos de segurança.
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