Líder ultranacionalista austríaco volta à vida política 7 meses após renúncia
Viena, 28 ago (EFE).- Udo Landbauer, líder do ultranacionalista Partido Liberal (FPÖ), aliado no Governo austríaco, anunciou nesta terça-feira que voltou à vida política, sete meses depois de deixar seu cargo após saber que a fraternidade da qual foi vice-presidente publicou um livro com textos que glorificavam o Holocausto.
A Procuradoria que investigava o caso o arquivou na semana passada argumentando que, como a edição desse livro data de 1997, o suposto crime prescreveu.
Landbauer, que foi intimado a depor como testemunha durante a investigação, afirmou hoje que "finalmente chegou a hora de voltar a estar politicamente ativo".
No dia 20 de setembro, o ultranacionalista fará juramento como chefe do grupo parlamentar do FPÖ no Parlamento regional do estado de Baixa Áustria.
Landbauer foi líder do seu partido nas eleições regionais de fevereiro deste ano, nas quais a legenda ultranacionalista obteve 14,8% dos votos, quase o dobro do apoio que teve em 2013.
Quatro dias depois das eleições, com o escândalo tomando dimensões cada vez maiores, renunciou da sua cadeira regional, deixou seu cargo de vereador na cidade de Wiener Neustadt e abandonou a militância no FPÖ.
Previamente, Landbauer, de 32 anos e na fraternidade Germânia desde os 15, tinha se recusado a renunciar, argumentando que era só uma criança quando tal livro foi publicado e que desconhecia a existência dessas canções e nunca as escutou, enquanto seu partido sempre o apoiou e negou qualquer comportamento criticável.
A Germânia, confraria estudantil ultranacionalista da qual o político era vice-presidente, editou em 1997 um livro de canções que continha textos como "Deem gás, velhos germânicos, que chegamos aos sete milhões", em referência ao assassinato de milhões de judeus pelos nazistas.
A Procuradoria que investigava o caso o arquivou na semana passada argumentando que, como a edição desse livro data de 1997, o suposto crime prescreveu.
Landbauer, que foi intimado a depor como testemunha durante a investigação, afirmou hoje que "finalmente chegou a hora de voltar a estar politicamente ativo".
No dia 20 de setembro, o ultranacionalista fará juramento como chefe do grupo parlamentar do FPÖ no Parlamento regional do estado de Baixa Áustria.
Landbauer foi líder do seu partido nas eleições regionais de fevereiro deste ano, nas quais a legenda ultranacionalista obteve 14,8% dos votos, quase o dobro do apoio que teve em 2013.
Quatro dias depois das eleições, com o escândalo tomando dimensões cada vez maiores, renunciou da sua cadeira regional, deixou seu cargo de vereador na cidade de Wiener Neustadt e abandonou a militância no FPÖ.
Previamente, Landbauer, de 32 anos e na fraternidade Germânia desde os 15, tinha se recusado a renunciar, argumentando que era só uma criança quando tal livro foi publicado e que desconhecia a existência dessas canções e nunca as escutou, enquanto seu partido sempre o apoiou e negou qualquer comportamento criticável.
A Germânia, confraria estudantil ultranacionalista da qual o político era vice-presidente, editou em 1997 um livro de canções que continha textos como "Deem gás, velhos germânicos, que chegamos aos sete milhões", em referência ao assassinato de milhões de judeus pelos nazistas.
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