Ministro da Ecologia da França surpreende Macron e pede renúncia
Paris, 28 ago (EFE).- O ministro da Ecologia da França e "número três do Governo", Nicolas Hulot, anunciou nesta terça-feira sua renúncia, algo de que não havia avisado nem o presidente, Emmanuel Macron, nem o primeiro-ministro, Edouard Philippe.
Hulot, em entrevista à emissora de rádio "France Inter", disse estar desencantado por sua incapacidade pessoal, mas sobretudo da sociedade como um todo, para mudar "o modelo dominante" liberal que está destruindo o meio ambiente.
Ele insistiu que não quer que sua decisão de deixar o Executivo, tomada ontem após uma reunião sobre a caça presidida pelo chefe do Estado, sirva para atacar o governo, pois tem "uma profunda admiração por Emmanuel Macron e Edouard Philippe".
Por isso, quando questionado se continuaria na política, respondeu: "não vou fazer nada que possa prejudicar o governo de Emmanuel Macron".
Além disso, afirmou que sua renúncia é "a mais dolorosa" das decisões que precisou tomar e que não quer "que ninguém a pegue para atacar o governo, pois é o conjunto da sociedade que está em contradição".
Hulot disse que após sua saída do governo há "um acúmulo de decepções", mas acima de tudo, perdeu a fé no que fazia.
"Se fosse continuar por mais um ano - argumentou -, faríamos alguns avanços, mas não as coisas não mudariam".
Ele contou que na reunião de ontem sobre a caça, "descobri a presença de um lobista, que não foi convidado", em referência a Thierry Coste, que trabalha para a Federação Nacional de Caçadores.
"A presença de grupos de pressão nos círculos de poder é significativa", acrescentou Hulot.
Hulot, em entrevista à emissora de rádio "France Inter", disse estar desencantado por sua incapacidade pessoal, mas sobretudo da sociedade como um todo, para mudar "o modelo dominante" liberal que está destruindo o meio ambiente.
Ele insistiu que não quer que sua decisão de deixar o Executivo, tomada ontem após uma reunião sobre a caça presidida pelo chefe do Estado, sirva para atacar o governo, pois tem "uma profunda admiração por Emmanuel Macron e Edouard Philippe".
Por isso, quando questionado se continuaria na política, respondeu: "não vou fazer nada que possa prejudicar o governo de Emmanuel Macron".
Além disso, afirmou que sua renúncia é "a mais dolorosa" das decisões que precisou tomar e que não quer "que ninguém a pegue para atacar o governo, pois é o conjunto da sociedade que está em contradição".
Hulot disse que após sua saída do governo há "um acúmulo de decepções", mas acima de tudo, perdeu a fé no que fazia.
"Se fosse continuar por mais um ano - argumentou -, faríamos alguns avanços, mas não as coisas não mudariam".
Ele contou que na reunião de ontem sobre a caça, "descobri a presença de um lobista, que não foi convidado", em referência a Thierry Coste, que trabalha para a Federação Nacional de Caçadores.
"A presença de grupos de pressão nos círculos de poder é significativa", acrescentou Hulot.
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