Bangladesh apoia relatório da ONU que pede jugalmento de tropas de Mianmar
Nova Délhi, 29 ago (EFE).- O Governo de Bangladesh apoiou nesta quarta-feira o "importante" relatório publicado na segunda-feira pela ONU, no qual confirmou elementos de "genocídio" na operação das tropas de Mianmar contra os rohingyás e pediu que os seus comandantes sejam julgados.
"Bangladesh acredita que este é o relatório mais completo, fático e crucial desde o ataque em agosto do ano passado", disse em entrevista coletiva o vice-ministro das Relações Exteriores, Shahriar Alam, que considerou como "muito natural" que Mianmar tenha rejeitado o mesmo.
"Isso não importa (...) O mundo sabe o que aconteceu", concluiu, ao insistir que Bangladesh lidou com a chegada de mais de 700 mil rohingyás em seu território "pacientemente" e " mantendo intactas as relações com o vizinho", segundo recolhe o jornal "Bdnews24".
Em 27 de agosto, os especialistas da ONU apontaram que há evidências de "genocídio intencional" e crimes contra a humanidade "cometidos a grande escala".
"Há suficiente informação para investigar e processar altos funcionários na cadeia de comando das Forças Armadas ou 'Tatmadaw', de maneira que um tribunal competente possa determinar as responsabilidade quanto ao crime de genocídio", afirmou a Missão da ONU.
A missão condenou, além disso, o Governo da Nobel da Paz Aung San Suu Kyi por não ter feito o suficiente para sufocar a violência e recomendou a criação de um tribunal internacional que investigue e julgue os supostos responsáveis das Forças Armadas, entre eles ao general Min Aung Hlaing.
O Governo de Mianmar rejeitou com contundência o relatório.
"Nós não permitimos a entrada a Mianmar de (representantes) da Missão Internacional de Investigação (da ONU), por isso não aceitamos e nem estamos de acordo com qualquer resolução tomada pelo Conselho de Direitos Humanos", declarou o porta-voz do Governo de Mianmar, Zaw Htay, segundo publica o jornal governista birmanês.
"Bangladesh acredita que este é o relatório mais completo, fático e crucial desde o ataque em agosto do ano passado", disse em entrevista coletiva o vice-ministro das Relações Exteriores, Shahriar Alam, que considerou como "muito natural" que Mianmar tenha rejeitado o mesmo.
"Isso não importa (...) O mundo sabe o que aconteceu", concluiu, ao insistir que Bangladesh lidou com a chegada de mais de 700 mil rohingyás em seu território "pacientemente" e " mantendo intactas as relações com o vizinho", segundo recolhe o jornal "Bdnews24".
Em 27 de agosto, os especialistas da ONU apontaram que há evidências de "genocídio intencional" e crimes contra a humanidade "cometidos a grande escala".
"Há suficiente informação para investigar e processar altos funcionários na cadeia de comando das Forças Armadas ou 'Tatmadaw', de maneira que um tribunal competente possa determinar as responsabilidade quanto ao crime de genocídio", afirmou a Missão da ONU.
A missão condenou, além disso, o Governo da Nobel da Paz Aung San Suu Kyi por não ter feito o suficiente para sufocar a violência e recomendou a criação de um tribunal internacional que investigue e julgue os supostos responsáveis das Forças Armadas, entre eles ao general Min Aung Hlaing.
O Governo de Mianmar rejeitou com contundência o relatório.
"Nós não permitimos a entrada a Mianmar de (representantes) da Missão Internacional de Investigação (da ONU), por isso não aceitamos e nem estamos de acordo com qualquer resolução tomada pelo Conselho de Direitos Humanos", declarou o porta-voz do Governo de Mianmar, Zaw Htay, segundo publica o jornal governista birmanês.
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