Irã admite que teve como espião ex-ministro de país inimigo
Teerã, 29 ago (EFE).- O ministro iraniano de Inteligência, Mahmoud Alavi, admitiu que o Irã teve como espião um ex-ministro de um país inimigo, informou nesta quarta-feira a agência semioficial "Tasnim".
"Faz um tempo tivemos um membro de gabinete de um país hostil", disse Alavi, sem nomear o Estado ao qual se referia, além de acrescentar que o serviço de espionagem de seu Ministério é "um dos mais fortes entre os Serviços de Inteligência do mundo".
Em 15 de junho, Gonen Seguev, ex-ministro de Energia e Infraestruturas de Israel entre 1992 e 1995, foi detido em Israel sob a acusação de espionar para o Irã contra Israel e de ajudar a passar mensagens, segundo anunciou então em comunicado a polícia e o serviço de segurança de interior israelense, Shin Bet.
Alavi afirmou que os inimigos do Irã se esforçam para penetrar no país e conseguir espiões, mas que o setor antiespionagem de seu país é muito potente.
"Dezenas de espiões foram identificados e detidos em várias organizações governamentais", disse Alavi, que acrescentou que "a maioria possuía dupla nacionalidade".
Seguev, médico de profissão, residiu na Nigéria durante os últimos anos e em maio se transferiu a Guiné Equatorial, onde foi detido e entregue a Israel após uma ordem de detenção por seus antecedentes penais.
Após sua chegada ao país, foi interrogado por suspeitas que indicavam possíveis contatos com o Irã e, segundo o Shin Bet, "foi descoberto que foi recrutado e atuou como agente em nome da inteligência iraniana".
Conforme os dados revelados, o acusado estabeleceu contatos com a embaixada do Irã na Nigéria em 2012 e se reuniu duas vezes com oficiais de inteligência, a quem teria informado sobre o mercado energético israelense e sobre locais de alta segurança, incluindo informação de edifícios e de membros de organizações políticas e do aparelho de segurança do país.
Para obter informação, Seguev teria mantido contato com cidadãos israelenses que têm vínculos com o setor diplomático, de Defesa e de Segurança, indicou a polícia de Israel.
"Faz um tempo tivemos um membro de gabinete de um país hostil", disse Alavi, sem nomear o Estado ao qual se referia, além de acrescentar que o serviço de espionagem de seu Ministério é "um dos mais fortes entre os Serviços de Inteligência do mundo".
Em 15 de junho, Gonen Seguev, ex-ministro de Energia e Infraestruturas de Israel entre 1992 e 1995, foi detido em Israel sob a acusação de espionar para o Irã contra Israel e de ajudar a passar mensagens, segundo anunciou então em comunicado a polícia e o serviço de segurança de interior israelense, Shin Bet.
Alavi afirmou que os inimigos do Irã se esforçam para penetrar no país e conseguir espiões, mas que o setor antiespionagem de seu país é muito potente.
"Dezenas de espiões foram identificados e detidos em várias organizações governamentais", disse Alavi, que acrescentou que "a maioria possuía dupla nacionalidade".
Seguev, médico de profissão, residiu na Nigéria durante os últimos anos e em maio se transferiu a Guiné Equatorial, onde foi detido e entregue a Israel após uma ordem de detenção por seus antecedentes penais.
Após sua chegada ao país, foi interrogado por suspeitas que indicavam possíveis contatos com o Irã e, segundo o Shin Bet, "foi descoberto que foi recrutado e atuou como agente em nome da inteligência iraniana".
Conforme os dados revelados, o acusado estabeleceu contatos com a embaixada do Irã na Nigéria em 2012 e se reuniu duas vezes com oficiais de inteligência, a quem teria informado sobre o mercado energético israelense e sobre locais de alta segurança, incluindo informação de edifícios e de membros de organizações políticas e do aparelho de segurança do país.
Para obter informação, Seguev teria mantido contato com cidadãos israelenses que têm vínculos com o setor diplomático, de Defesa e de Segurança, indicou a polícia de Israel.
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