Jornalista italiano confirma que editou carta de ex-embaixador do Vaticano
Roma, 29 ago (EFE).- O jornalista italiano Marco Tosatti, que tem um blog ultraconservador sobre o Vaticano, confirmou que trabalhou na carta do ex-núncio apostólico nos Estados Unidos Carlo Maria Viganò para torná-la "utilizável em termos jornalísticos".
Tosatti publicou na sua página uma nota confirmando a notícia divulgada ontem pela agência americana "AP" sobre edição feita na carta-testemunho de Viganò e divulgada no domingo passado. No documento, o ex-embaixador do Vaticano assegurava que Francisco sabia das acusações de abuso sexual contra o cardeal Theodore McCarrick desde 2013 e pedia a renúncia do pontífice, além de acusar vários importantes religiosos, próximos ao papa, de constituir um "lobby gay" na Igreja Católica.
O texto foi publicado no jornal "La Verità", por Tosatti, nos portais americanos "National Catholic Register" e "LifeSiteNews" e no espanhol "InfoVaticana", todos de linha conservadora.
De acordo com Tosatti, sua "contribuição foi a de uma edição profissional".
"Isto é, trabalhamos no projeto, cujo material era inteiramente do Núncio, para verificar se ele era fluente e utilizável em termos jornalísticos", defendeu.
Na nota, que tem seis itens, o jornalista argumentou ainda que se limitou a "salientar que a divulgação do relatório pelo Grande Júri da Pensilvânia tocaria nos tópicos que ele queria falar e que talvez esse fosse o momento oportuno para sua iniciativa".
"Provavelmente, se decidíssemos fazer uma entrevista, minha contribuição teria sido ainda maior, porque eu teria feito perguntas; o que evidentemente não poderia acontecer em um documento de testemunho", disse ele.
Tosatti negou ter escolhido intencionalmente o momento da publicação, que ocorreu exatamente quando Francisco estava na Irlanda onde o assunto dos abusos do clero era tema central e no dia em que o papa faria a sua habitual entrevista coletiva no voo de volta. Segundo ele, a escolha da data se devia ao fato de que Viganò queria que o documento fosse publicado em italiano, espanhol e inglês e isso envolvia "alguns dias de espera pelas traduções".
Tosatti publicou na sua página uma nota confirmando a notícia divulgada ontem pela agência americana "AP" sobre edição feita na carta-testemunho de Viganò e divulgada no domingo passado. No documento, o ex-embaixador do Vaticano assegurava que Francisco sabia das acusações de abuso sexual contra o cardeal Theodore McCarrick desde 2013 e pedia a renúncia do pontífice, além de acusar vários importantes religiosos, próximos ao papa, de constituir um "lobby gay" na Igreja Católica.
O texto foi publicado no jornal "La Verità", por Tosatti, nos portais americanos "National Catholic Register" e "LifeSiteNews" e no espanhol "InfoVaticana", todos de linha conservadora.
De acordo com Tosatti, sua "contribuição foi a de uma edição profissional".
"Isto é, trabalhamos no projeto, cujo material era inteiramente do Núncio, para verificar se ele era fluente e utilizável em termos jornalísticos", defendeu.
Na nota, que tem seis itens, o jornalista argumentou ainda que se limitou a "salientar que a divulgação do relatório pelo Grande Júri da Pensilvânia tocaria nos tópicos que ele queria falar e que talvez esse fosse o momento oportuno para sua iniciativa".
"Provavelmente, se decidíssemos fazer uma entrevista, minha contribuição teria sido ainda maior, porque eu teria feito perguntas; o que evidentemente não poderia acontecer em um documento de testemunho", disse ele.
Tosatti negou ter escolhido intencionalmente o momento da publicação, que ocorreu exatamente quando Francisco estava na Irlanda onde o assunto dos abusos do clero era tema central e no dia em que o papa faria a sua habitual entrevista coletiva no voo de volta. Segundo ele, a escolha da data se devia ao fato de que Viganò queria que o documento fosse publicado em italiano, espanhol e inglês e isso envolvia "alguns dias de espera pelas traduções".
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