Juiz convoca Cristina Kirchner para ampliar depoimento em caso de subornos
Buenos Aires, 29 ago (EFE).- Um juiz convocou nesta quarta-feira a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner (2007-2015), para que amplie na próxima segunda-feira seu depoimento em uma causa na qual é acusada de ter recebido milionários subornos de empresários durante seu governo e o do seu falecido marido, Néstor Kirchner (2003-2007).
Em uma resolução divulgada pelo Centro de Informação Judicial, o magistrado Claudio Bonadio afirmou que, segundo os elementos de prova incorporada à causa e o declarado pelos acusados, entre eles os chamados "arrependidos", há "elementos suficientes" para que nos próximos dias se amplie a declaração indagativa de Cristina e outra dezena de acusados.
Entre eles o ministro de Planejamento Federal do kirchnerismo, Julio de Vido (já em prisão preventiva por outra causa), o secretário de Coordenação e Gestão dessa pasta, Roberto Baratta, e Gerardo Ferreyra, da empresa Electroingeniería.
A ex-presidente e atual senadora já compareceu aos tribunais federais no último dia 13 de agosto, onde apresentou documentos nos quais negou ter recebido propinas, se recusou a falar com juiz e o promotor e atacou o atual governo de Mauricio Macri pela "perseguição" que diz estar sofrendo e que acredita buscar sua inabilitação política.
Hoje, ao saber da nova convocação do juiz, Cristina, cujos domicílios frequentes em Buenos Aires e no sul do país foram revistados na última semana na busca de provas, voltou a declarar que, com sua situação, se busca esconder a realidade econômica do país, marcada por uma abrupta desvalorização do peso.
"O dólar está por chegar a 35 pesos e Bonadio volta a me chamar para uma indagativa na mesma causa das revistas. São de manual", escreveu a ex-presidente no Twitter.
Em uma resolução divulgada pelo Centro de Informação Judicial, o magistrado Claudio Bonadio afirmou que, segundo os elementos de prova incorporada à causa e o declarado pelos acusados, entre eles os chamados "arrependidos", há "elementos suficientes" para que nos próximos dias se amplie a declaração indagativa de Cristina e outra dezena de acusados.
Entre eles o ministro de Planejamento Federal do kirchnerismo, Julio de Vido (já em prisão preventiva por outra causa), o secretário de Coordenação e Gestão dessa pasta, Roberto Baratta, e Gerardo Ferreyra, da empresa Electroingeniería.
A ex-presidente e atual senadora já compareceu aos tribunais federais no último dia 13 de agosto, onde apresentou documentos nos quais negou ter recebido propinas, se recusou a falar com juiz e o promotor e atacou o atual governo de Mauricio Macri pela "perseguição" que diz estar sofrendo e que acredita buscar sua inabilitação política.
Hoje, ao saber da nova convocação do juiz, Cristina, cujos domicílios frequentes em Buenos Aires e no sul do país foram revistados na última semana na busca de provas, voltou a declarar que, com sua situação, se busca esconder a realidade econômica do país, marcada por uma abrupta desvalorização do peso.
"O dólar está por chegar a 35 pesos e Bonadio volta a me chamar para uma indagativa na mesma causa das revistas. São de manual", escreveu a ex-presidente no Twitter.
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