Macron garante que não vacilará diante de nacionalistas como Orbán e Salvini
Paris, 29 ago (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, garantiu nesta quarta-feira que não vacilará diante das ideias nacionalistas como as do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e do ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini.
"Não vacilarei diante dos nacionalistas e diante daqueles que promovem o discurso do ódio", disse Macron em declarações realizadas durante sua visita oficial à Dinamarca e divulgadas pelos meios de comunicação franceses.
O chefe de Estado francês respondeu assim às manifestações de Orbán e de Salvini, que, depois de se reunirem nesta terça-feira em Milão, acusaram Macron de abrir as portas da Europa à imigração em massa.
"Acertaram em ver-me como seu principal opositor", constatou Macron, que disse se erguer como a voz dos progressistas nas eleições europeias de 2019, nas quais as forças nacionalistas e de extrema direita vinculadas a Orbán e Salvini buscam ser majoritárias para devolver o poder às nações e tirá-lo da União Europeia (UE).
Ambos dirigentes concordaram em expressar seu desejo de "construir uma nova aliança que exclua os socialistas e a esquerda".
Na mesma sintonia se mostrou Marine Le Pen, líder da extrema-direita francesa e a segunda candidata mais votada nas eleições presidenciais de 2017, que acabaram sendo vencidas por Macron.
Le Pen respaldou Orbán e Salvini em sua ideia de que a UE se encontra dividida em dois blocos: partidários ou críticos da imigração.
Os três opinam que os imigrantes não deveriam ser realocados entre os países da UE, mas reenviados aos seus países de origem.
"Não vacilarei diante dos nacionalistas e diante daqueles que promovem o discurso do ódio", disse Macron em declarações realizadas durante sua visita oficial à Dinamarca e divulgadas pelos meios de comunicação franceses.
O chefe de Estado francês respondeu assim às manifestações de Orbán e de Salvini, que, depois de se reunirem nesta terça-feira em Milão, acusaram Macron de abrir as portas da Europa à imigração em massa.
"Acertaram em ver-me como seu principal opositor", constatou Macron, que disse se erguer como a voz dos progressistas nas eleições europeias de 2019, nas quais as forças nacionalistas e de extrema direita vinculadas a Orbán e Salvini buscam ser majoritárias para devolver o poder às nações e tirá-lo da União Europeia (UE).
Ambos dirigentes concordaram em expressar seu desejo de "construir uma nova aliança que exclua os socialistas e a esquerda".
Na mesma sintonia se mostrou Marine Le Pen, líder da extrema-direita francesa e a segunda candidata mais votada nas eleições presidenciais de 2017, que acabaram sendo vencidas por Macron.
Le Pen respaldou Orbán e Salvini em sua ideia de que a UE se encontra dividida em dois blocos: partidários ou críticos da imigração.
Os três opinam que os imigrantes não deveriam ser realocados entre os países da UE, mas reenviados aos seus países de origem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.