Sobe para 56 o número de casos de coléra no norte da Argélia
Argel, 29 ago (EFE).- O número de pessoas infectadas em um surto de cólera no norte da Argélia já chegou a 56, sem que as autoridaes tenham encontrado a origem do foco, informou nesta quarta-feira a imprensa local.
Segundo os meios de comunicação, outras 113 pessoas estão sendo examinadas pelos médicos com possíveis sintomas relacionados com a doença, que já causou a morte de pelo menos duas pessoas na província de Blida, límitrofe com Argel.
"Os comunicados emitidos até o momento pelo Ministério da Saúde detalham a distribuição geográfica dos pacientes, mas nunca abordam questões relacionadas com a origem da doença", afirma o jornal local "Tout sul l'Algerie".
"O comunicado de imprensa de terça-feira não proporciona as datas nas quais foram detectados os contágios dos pacientes. Portanto, é impossível determinar com certeza de onde provém a epidemia e é provável que inclusive nem o Ministério da Saúde saiba", aponta.
As primeiras investigações apontam, no entanto, que o foco poderia estar em uma fonte pública da província de Bouira, situada a 100 quilômetros de Argel e na qual foram registrados 12 casos de contágio.
Até agora, os especialistas tinham excluído a contaminação da água e privilegiavam a hipótese do consumo de frutas e verduras contaminadas.
O surto gerou, além disso, uma polêmica no país depois que o "Tout Sul l'Algérie" acusou o Ministério de Saúde e o Instituto Pasteur de Argel de "negligência", ao saber sobre os resultados das análises e não ter informado de forma imediata às equipes médicas.
Segundo o jornal árabe "Al Khabar", desde 15 de agosto pelo menos quatro pessoas - três da mesma família - morreram em um hospital de Bouira por "causas desconhecidas", e apresentavam sintomas similares.
Em meio a este ambiente, o presidente do Conselho Nacional do Colégio de Médicos Argelinos, Mohammed Bekkat Berkani, acusou o ministério de ser "incapaz" de controlar a epidemia e defendeu a criação de uma organização nacional de vigilância sanitária.
Na quinta-feira, o diretor de prevenção do ministério, Djamel Fourar, admitiu a presença da doença, mas afirmou que tratam-se de casos "isolados", cuja origem seria a falta de higiene, por isso que descartou declarar estado de emergência.
A Argélia já sofreu um surto de cólera similar em julho de 2013 na província de Oran (oeste), com 12 casos e a morte de um menor.
A última epidemia desta doença foi em 1986 e terminou com 4,5 mil pessoas infectadas.
Segundo os meios de comunicação, outras 113 pessoas estão sendo examinadas pelos médicos com possíveis sintomas relacionados com a doença, que já causou a morte de pelo menos duas pessoas na província de Blida, límitrofe com Argel.
"Os comunicados emitidos até o momento pelo Ministério da Saúde detalham a distribuição geográfica dos pacientes, mas nunca abordam questões relacionadas com a origem da doença", afirma o jornal local "Tout sul l'Algerie".
"O comunicado de imprensa de terça-feira não proporciona as datas nas quais foram detectados os contágios dos pacientes. Portanto, é impossível determinar com certeza de onde provém a epidemia e é provável que inclusive nem o Ministério da Saúde saiba", aponta.
As primeiras investigações apontam, no entanto, que o foco poderia estar em uma fonte pública da província de Bouira, situada a 100 quilômetros de Argel e na qual foram registrados 12 casos de contágio.
Até agora, os especialistas tinham excluído a contaminação da água e privilegiavam a hipótese do consumo de frutas e verduras contaminadas.
O surto gerou, além disso, uma polêmica no país depois que o "Tout Sul l'Algérie" acusou o Ministério de Saúde e o Instituto Pasteur de Argel de "negligência", ao saber sobre os resultados das análises e não ter informado de forma imediata às equipes médicas.
Segundo o jornal árabe "Al Khabar", desde 15 de agosto pelo menos quatro pessoas - três da mesma família - morreram em um hospital de Bouira por "causas desconhecidas", e apresentavam sintomas similares.
Em meio a este ambiente, o presidente do Conselho Nacional do Colégio de Médicos Argelinos, Mohammed Bekkat Berkani, acusou o ministério de ser "incapaz" de controlar a epidemia e defendeu a criação de uma organização nacional de vigilância sanitária.
Na quinta-feira, o diretor de prevenção do ministério, Djamel Fourar, admitiu a presença da doença, mas afirmou que tratam-se de casos "isolados", cuja origem seria a falta de higiene, por isso que descartou declarar estado de emergência.
A Argélia já sofreu um surto de cólera similar em julho de 2013 na província de Oran (oeste), com 12 casos e a morte de um menor.
A última epidemia desta doença foi em 1986 e terminou com 4,5 mil pessoas infectadas.
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