Conferência pede adesão de países a tratado de proibição de testes nucleares
Astana, 30 ago (EFE).- Os participantes de uma conferência internacional sobre a não-proliferação de armas nucleares assinaram nesta quinta-feira uma declaração em que pressionam os países que ainda não o fizeram a ratificar o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (TPCEN) para sua pronta entrada em vigor.
"Convencer os oito países (Estados Unidos, China, Egito, Israel, Irã, Índia, Paquistão e Coreia do Norte) é algo muito complicado", disse à Agência Efe a ex-alta representante da ONU para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, que defende a mobilização dos cidadãos.
"A única coisa que realmente podemos fazer é mobilizar a opinião pública e os políticos e também unir as pessoas internacionalmente, ou seja, que não seja um esforço nacional, mas internacional", disse Angela.
Segundo a diplomata, isso é possível de conseguir apelando à humanidade das pessoas e à sua proximidade ao problema.
"Se você vive perto de um dos lugares onde aconteceram explosões (nucleares), se preocupa em estar contaminado. Se você encontra um ponto de vista próximo ao povo e se o faz saber, acredito que tem muito ganho", explicou.
Além disso, Angela lamentou a não inclusão do TPCEN nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentado adotado pela ONU, a exemplo do representante permanente do Uruguai na Organização Mundial do Comércio (OMC), José Luis Cancela.
"O TPCEN não aparece especificamente mencionado nos 17 objetivos, embora esteja intrinsecamente vinculado a muitos deles", disse Cancela.
"Não podemos ter sociedades em paz se temos a ameaça da arma ou dos testes nucleares. Não podemos defender o meio ambiente se permitimos uma arma de destruição tão clara como é um teste nuclear", explicou o também ex-ministro das Relações Exteriores do Uruguai.
A declaração da conferência do Cazaquistão defendeu o reconhecimento da contribuição do TPCEN à Agenda 2030 pelo Desenvolvimento Sustentado assim como pela sua inclusão na agenda da comunidade internacional.
A conferência de dois dias, realizada sob o lema "Lembrando o passado, olhando o futuro", contou com a presença de representantes governamentais e membros do grupo de jovens da Organização do TPCEN, assim como do seu Grupo de Pessoas Eminentes.
"Convencer os oito países (Estados Unidos, China, Egito, Israel, Irã, Índia, Paquistão e Coreia do Norte) é algo muito complicado", disse à Agência Efe a ex-alta representante da ONU para Assuntos de Desarmamento, Angela Kane, que defende a mobilização dos cidadãos.
"A única coisa que realmente podemos fazer é mobilizar a opinião pública e os políticos e também unir as pessoas internacionalmente, ou seja, que não seja um esforço nacional, mas internacional", disse Angela.
Segundo a diplomata, isso é possível de conseguir apelando à humanidade das pessoas e à sua proximidade ao problema.
"Se você vive perto de um dos lugares onde aconteceram explosões (nucleares), se preocupa em estar contaminado. Se você encontra um ponto de vista próximo ao povo e se o faz saber, acredito que tem muito ganho", explicou.
Além disso, Angela lamentou a não inclusão do TPCEN nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentado adotado pela ONU, a exemplo do representante permanente do Uruguai na Organização Mundial do Comércio (OMC), José Luis Cancela.
"O TPCEN não aparece especificamente mencionado nos 17 objetivos, embora esteja intrinsecamente vinculado a muitos deles", disse Cancela.
"Não podemos ter sociedades em paz se temos a ameaça da arma ou dos testes nucleares. Não podemos defender o meio ambiente se permitimos uma arma de destruição tão clara como é um teste nuclear", explicou o também ex-ministro das Relações Exteriores do Uruguai.
A declaração da conferência do Cazaquistão defendeu o reconhecimento da contribuição do TPCEN à Agenda 2030 pelo Desenvolvimento Sustentado assim como pela sua inclusão na agenda da comunidade internacional.
A conferência de dois dias, realizada sob o lema "Lembrando o passado, olhando o futuro", contou com a presença de representantes governamentais e membros do grupo de jovens da Organização do TPCEN, assim como do seu Grupo de Pessoas Eminentes.
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