EUA acusam Irã de manter documentos sobre armas nucleares em segredo
Haia, 30 ago (EFE).- O advogado dos Estados Unidos perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) Daniel Bethlehem afirmou nesta quinta-feira que o Irã "mantém em segredo documentos sobre armas nucleares" e pediu aos juízes que se abstenham de pedir a paralisação das sanções contra esse país ordenadas por Washington em maio.
Bethlehem fez a acusação sem entrar em detalhes ao final de seu discurso, que se centrou em argumentar que os problemas econômicos do Irã começaram antes da reimposição das sanções.
"A má administração do Governo do Irã é a razão de seus problemas", disse o advogado, que mostrou como prova declarações do presidente iraniano, Hassan Rohani, nas quais dizia que a instabilidade econômica no país começou antes das medidas de Washington.
Em outras declarações, coletadas na página oficial do presidente iraniano, Rohani afirmava que "alguns assuntos, como problemas no sistema bancário ou de liquidez, não têm relação com as sanções ou a pressão internacional, pois estas existiram no passado".
Segundo os EUA, essas afirmações demonstrariam que não é cumprido o princípio de urgência requerido para que haja como medida preliminar a suspensão temporária das sanções, tal como reivindica o Irã.
"O Irã quer convencer a corte que as sanções provocariam danos irreparáveis. É difícil de acreditar, pois são as mesmas que havia antes", disse a representante dos EUA perante o CIJ, Jennifer Newstead.
Teerã pediu ao Alto Tribunal da ONU que ordene a Washington que paralise as medidas anunciadas em maio pelo presidente dos EUA, Donald Trump, algumas das quais já entraram em vigor enquanto outras entrarão em novembro.
Os advogados do Irã asseguraram nesta quarta-feira que as sanções fizeram com que dezenas de empresas internacionais tenham abandonado o país e que o rial iraniano tenha afundado.
Bethlehem fez a acusação sem entrar em detalhes ao final de seu discurso, que se centrou em argumentar que os problemas econômicos do Irã começaram antes da reimposição das sanções.
"A má administração do Governo do Irã é a razão de seus problemas", disse o advogado, que mostrou como prova declarações do presidente iraniano, Hassan Rohani, nas quais dizia que a instabilidade econômica no país começou antes das medidas de Washington.
Em outras declarações, coletadas na página oficial do presidente iraniano, Rohani afirmava que "alguns assuntos, como problemas no sistema bancário ou de liquidez, não têm relação com as sanções ou a pressão internacional, pois estas existiram no passado".
Segundo os EUA, essas afirmações demonstrariam que não é cumprido o princípio de urgência requerido para que haja como medida preliminar a suspensão temporária das sanções, tal como reivindica o Irã.
"O Irã quer convencer a corte que as sanções provocariam danos irreparáveis. É difícil de acreditar, pois são as mesmas que havia antes", disse a representante dos EUA perante o CIJ, Jennifer Newstead.
Teerã pediu ao Alto Tribunal da ONU que ordene a Washington que paralise as medidas anunciadas em maio pelo presidente dos EUA, Donald Trump, algumas das quais já entraram em vigor enquanto outras entrarão em novembro.
Os advogados do Irã asseguraram nesta quarta-feira que as sanções fizeram com que dezenas de empresas internacionais tenham abandonado o país e que o rial iraniano tenha afundado.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.