Governo da Guatemala anuncia retirada de comissão da ONU contra impunidade
Cidade da Guatemala, 31 ago (EFE).- O presidente da Guatemala, Jimmy Morales, anunciou nesta sexta-feira que não renovará o mandato da Comissão Internacional contra a Impunidade na Guatemala (Cicig), cujos trabalhos terminarão em setembro de 2019.
"Essa decisão é um passo adiante no fortalecimento das nossas instituições para garantir a continuidade na luta contra a corrupção, a violência e o crime", afirmou Morales, acompanhado de vários comandantes militares, em entrevista coletiva.
O presidente, que não aceitou pergunta dos jornalistas, disse que o secretário-geral da ONU, António Guterres, já foi notificado oficialmente sobre a não prorrogação do mandato da Cicig. E, de imediato, Morales determinou que a comissão de combate à impunidade transfira suas capacidades às instituições guatemaltecas.
"No ano passado mostramos ao secretário-geral das Nações Unidas muitas das preocupações que o governo da Guatemala tinha a respeito da atuação irresponsável da comissão e de muitos de seus integrantes, violando as nossas leis", afirmou Morales.
"Sempre atuamos de boa fé, mas não vimos o mesmo de parte da ONU", continuou o presidente guatemalteco.
As investigações da Cicig e do Ministério Público da Guatemala chegaram a aliados próximos do atual presidente, de seu partido e de dois familiares. Foram citados em vários dos casos de fraude o filho de Morales, José Manuel, e o irmão do presidente, Sammy.
A situação elevou as tensões, que atingiram o ápice no último dia 10 de agosto, quando os dois órgãos pediram a suspensão do foro privilegiado do presidente argumentando que ele teria cometido de crime de financiamento eleitoral na campanha presidencial de 2015.
"Depois de 11 anos, chegou o momento de transferir as capacidades que se presumiam que a Cicig teria às instituições guatemaltecas correspondentes", afirmou o presidente no pronunciamento.
Na carta dirigida à Guterres, o governo da Guatemala não cita nenhuma controvérsia e explica que a decisão ocorre para que a comissão transfira suas capacidades às instituições locais.
"Como poderá ver sua excelência, a Cicig permaneceu no país por mais de dez anos, tempo suficiente para que tal comissão tenha atingido o cumprimento dos objetivos fundamentais do acordo", disse a carta enviada por Morales ao secretário-geral da ONU.
No ano passado, Morales tentou expulsar do país o chefe da Cicig, o advogado colombiano Iván Velásquez, mas uma decisão da Corte Constitucional da Guatemala bloqueou a medida do presidente.
"Essa decisão é um passo adiante no fortalecimento das nossas instituições para garantir a continuidade na luta contra a corrupção, a violência e o crime", afirmou Morales, acompanhado de vários comandantes militares, em entrevista coletiva.
O presidente, que não aceitou pergunta dos jornalistas, disse que o secretário-geral da ONU, António Guterres, já foi notificado oficialmente sobre a não prorrogação do mandato da Cicig. E, de imediato, Morales determinou que a comissão de combate à impunidade transfira suas capacidades às instituições guatemaltecas.
"No ano passado mostramos ao secretário-geral das Nações Unidas muitas das preocupações que o governo da Guatemala tinha a respeito da atuação irresponsável da comissão e de muitos de seus integrantes, violando as nossas leis", afirmou Morales.
"Sempre atuamos de boa fé, mas não vimos o mesmo de parte da ONU", continuou o presidente guatemalteco.
As investigações da Cicig e do Ministério Público da Guatemala chegaram a aliados próximos do atual presidente, de seu partido e de dois familiares. Foram citados em vários dos casos de fraude o filho de Morales, José Manuel, e o irmão do presidente, Sammy.
A situação elevou as tensões, que atingiram o ápice no último dia 10 de agosto, quando os dois órgãos pediram a suspensão do foro privilegiado do presidente argumentando que ele teria cometido de crime de financiamento eleitoral na campanha presidencial de 2015.
"Depois de 11 anos, chegou o momento de transferir as capacidades que se presumiam que a Cicig teria às instituições guatemaltecas correspondentes", afirmou o presidente no pronunciamento.
Na carta dirigida à Guterres, o governo da Guatemala não cita nenhuma controvérsia e explica que a decisão ocorre para que a comissão transfira suas capacidades às instituições locais.
"Como poderá ver sua excelência, a Cicig permaneceu no país por mais de dez anos, tempo suficiente para que tal comissão tenha atingido o cumprimento dos objetivos fundamentais do acordo", disse a carta enviada por Morales ao secretário-geral da ONU.
No ano passado, Morales tentou expulsar do país o chefe da Cicig, o advogado colombiano Iván Velásquez, mas uma decisão da Corte Constitucional da Guatemala bloqueou a medida do presidente.
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