Rússia diz que acidente aéreo em Smolensk ocorreu por "erro humano"
Moscou, 3 set (EFE).- O acidente aéreo de Smolensk (Rússia), no qual há oito anos morreram 96 pessoas, entre elas o então primeiro-ministro da Polônia, Lech Kaczynski, ocorreu devido "a um erro dos pilotos", provocado pelas más condições climáticas na zona, disseram nesta segunda-feira as autoridades russas.
"Devido ao clima ruim, o comandante do voo teria que levar a aeronave para outro aeroporto, mas não fez", disse à agência "Interfax" a porta-voz do Comitê de Instrução russo, Svetlana Petrenko.
A esse erro, segundo Petrenko, seguem "outras decisões equivocadas da tripulação", que continuou com a manobra de aterrissagem em condições de zero visibilidade e tão pouco teve reação perante o sistema de alerta sobre a proximidade do solo.
Segundo a Rússia, o primeiro choque do avião contra o topo de uma árvore aconteceu a cerca de "11 metros" do chão, seguido de outra colisão que atingiu uma da asas, o que fez com a aeronave virasse e caíssem naquela posição.
A porta-voz disse que "a maior parte do trabalho" da investigação criminal iniciada depois da tragédia já foi feita.
"Foram interrogadas cerca de 500 testemunhas e revisadas 17 mil provas, entre elas fragmentos do avião, assim como objetos e documentos em idiomas russo e polonês e realizadas cerca de 1,5 mil provas periciais", disse.
O avião presidencial polonês caiu em 10 de abril de 2010 quando iria aterrissar em um aeroporto militar russo de Smolensk, desde onde a comitiva presidencial iria se dirigir por terra a um ato no cemitério de Katyn.
Além de Lech Kaczynski, morreram sua esposa e grande parte da cúpula militar, eclesiástica e política de Polônia.
Segundo uma informação da comissão polaca que investiga o acidente, publicada em abril, o avião de Kaczynski "foi destruído ainda no ar por conta de uma explosão".
As autoridades polonesas reabriram a investigação em 2015, ao considerar que o informe prévio, elaborado junto pelas autoridades russas e polonesas do anterior Governo e que apontava que a causa do acidente como erro dos pilotos, não era correto.
"Devido ao clima ruim, o comandante do voo teria que levar a aeronave para outro aeroporto, mas não fez", disse à agência "Interfax" a porta-voz do Comitê de Instrução russo, Svetlana Petrenko.
A esse erro, segundo Petrenko, seguem "outras decisões equivocadas da tripulação", que continuou com a manobra de aterrissagem em condições de zero visibilidade e tão pouco teve reação perante o sistema de alerta sobre a proximidade do solo.
Segundo a Rússia, o primeiro choque do avião contra o topo de uma árvore aconteceu a cerca de "11 metros" do chão, seguido de outra colisão que atingiu uma da asas, o que fez com a aeronave virasse e caíssem naquela posição.
A porta-voz disse que "a maior parte do trabalho" da investigação criminal iniciada depois da tragédia já foi feita.
"Foram interrogadas cerca de 500 testemunhas e revisadas 17 mil provas, entre elas fragmentos do avião, assim como objetos e documentos em idiomas russo e polonês e realizadas cerca de 1,5 mil provas periciais", disse.
O avião presidencial polonês caiu em 10 de abril de 2010 quando iria aterrissar em um aeroporto militar russo de Smolensk, desde onde a comitiva presidencial iria se dirigir por terra a um ato no cemitério de Katyn.
Além de Lech Kaczynski, morreram sua esposa e grande parte da cúpula militar, eclesiástica e política de Polônia.
Segundo uma informação da comissão polaca que investiga o acidente, publicada em abril, o avião de Kaczynski "foi destruído ainda no ar por conta de uma explosão".
As autoridades polonesas reabriram a investigação em 2015, ao considerar que o informe prévio, elaborado junto pelas autoridades russas e polonesas do anterior Governo e que apontava que a causa do acidente como erro dos pilotos, não era correto.
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