Grupos palestinos pedem em Gaza anulação dos Acordos de Oslo
Cidade de Gaza, 13 set (EFE).- Grupos palestinos pediram nesta quinta-feira a anulação dos Acordos de Oslo, assinados entre a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e Israel, sob auspício americano, e culminados na Declaração de Princípios, assinada há 25 anos em Washington (Estados Unidos).
Movimentos como Hamas, Movimento da Jihad Islâmica na Palestina, Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) e Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) fizeram o pedido durante a conferência "União e resistência são nossa opção", organizada na Cidade de Gaza.
"Os Acordos de Oslo trouxeram resultados catastróficos aos palestinos e sua causa e permitiram que Israel promovesse a ocupação militar nos territórios palestinos", disse Khalil al-Hayya, membro diretório político de Hamas.
Ele pediu à Autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia que se retire do acordo e declare que os resultados "estão cancelados". Segundo Hayya, os palestinos "pagaram um tóxico e doloroso preço" por essa assinatura. O integrante do Hamas fez um apelo a todos os grupos palestinos para um "acordo de união nacional completo, que inclua a reconstrução da classe política palestina e salve os esforços de resistir à ocupação".
Os Acordos de Oslo estabeleceram o reconhecimento mútuo da OLP e de Israel e propiciaram a formação da Autoridade Nacional Palestina (ANP) como entidade de autogoverno anterior a um futuro Estado palestino independente. No entanto, 25 anos depois, esse documento não derivou em um acordo de paz definitivo e nem no estabelecimento de um Estado palestino independente.
Movimentos como Hamas, Movimento da Jihad Islâmica na Palestina, Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) e Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP) fizeram o pedido durante a conferência "União e resistência são nossa opção", organizada na Cidade de Gaza.
"Os Acordos de Oslo trouxeram resultados catastróficos aos palestinos e sua causa e permitiram que Israel promovesse a ocupação militar nos territórios palestinos", disse Khalil al-Hayya, membro diretório político de Hamas.
Ele pediu à Autoridade Nacional Palestina na Cisjordânia que se retire do acordo e declare que os resultados "estão cancelados". Segundo Hayya, os palestinos "pagaram um tóxico e doloroso preço" por essa assinatura. O integrante do Hamas fez um apelo a todos os grupos palestinos para um "acordo de união nacional completo, que inclua a reconstrução da classe política palestina e salve os esforços de resistir à ocupação".
Os Acordos de Oslo estabeleceram o reconhecimento mútuo da OLP e de Israel e propiciaram a formação da Autoridade Nacional Palestina (ANP) como entidade de autogoverno anterior a um futuro Estado palestino independente. No entanto, 25 anos depois, esse documento não derivou em um acordo de paz definitivo e nem no estabelecimento de um Estado palestino independente.
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