Hungria convoca embaixadora espanhola para explicar declarações de chanceler
Budapeste, 19 set (EFE).- O Ministério de Relações Exteriores da Hungria convocou nesta quarta-feira a embaixadora espanhola em Budapeste, Anunciada Fernández de Córdova, para exigir explicações sobre supostas declarações feitas pelo chanceler da Espanha, Josep Borrell, sobre a política migratória do governo húngaro.
"O ministro de Relações Exteriores do governo de extrema esquerda da Espanha fez declarações ofensivas e duras sobre a Hungria em um fórum público", afirmou o secretário de Estado do ministério, Levente Magyar, segundo a agência oficial de notícias "MTI".
Segundo o secretário húngaro, Borrell teria acusado a Hungria de ser xenofóbica.
"Qualificou, não só a Hungria, mas também outros países da região, de pseudodemocracias", afirmou Magyar.
"A Hungria rejeita as afirmações do ministro espanhol", concluiu o secretário de Estado.
O Parlamento Europeu decidiu punir a Hungria por violações ao Estado de direito. Os problemas são apontados em um relatório que critica a situação da liberdade de imprensa, a falta de independência do Judiciário, a discriminação de minorias e o tratamento dado aos refugiados por parte do governo húngaro.
Apesar das duras críticas, o secretário também afirmou, segundo a "MTI", que as relações entre Hungria e Espanha estão se aprofundando. Magyar, inclusive, espera uma visita do chanceler espanhol a Budapeste no fim de outubro.
No comando da política externa do governo da Espanha, Borrell criticou a política húngara para a imigração em várias oportunidades. Para o chanceler, países como Hungria, Polônia, Itália e Áustria querem "construir novos muros em suas fronteiras nacionais" para conter o fenômeno migratório.
Em discurso realizado ontem, Borrell afirmou que os problemas migratórios da Europa não serão resolvidos construindo muros ou "fechando portos à Salvini", uma clara crítica ao ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini.
"O ministro de Relações Exteriores do governo de extrema esquerda da Espanha fez declarações ofensivas e duras sobre a Hungria em um fórum público", afirmou o secretário de Estado do ministério, Levente Magyar, segundo a agência oficial de notícias "MTI".
Segundo o secretário húngaro, Borrell teria acusado a Hungria de ser xenofóbica.
"Qualificou, não só a Hungria, mas também outros países da região, de pseudodemocracias", afirmou Magyar.
"A Hungria rejeita as afirmações do ministro espanhol", concluiu o secretário de Estado.
O Parlamento Europeu decidiu punir a Hungria por violações ao Estado de direito. Os problemas são apontados em um relatório que critica a situação da liberdade de imprensa, a falta de independência do Judiciário, a discriminação de minorias e o tratamento dado aos refugiados por parte do governo húngaro.
Apesar das duras críticas, o secretário também afirmou, segundo a "MTI", que as relações entre Hungria e Espanha estão se aprofundando. Magyar, inclusive, espera uma visita do chanceler espanhol a Budapeste no fim de outubro.
No comando da política externa do governo da Espanha, Borrell criticou a política húngara para a imigração em várias oportunidades. Para o chanceler, países como Hungria, Polônia, Itália e Áustria querem "construir novos muros em suas fronteiras nacionais" para conter o fenômeno migratório.
Em discurso realizado ontem, Borrell afirmou que os problemas migratórios da Europa não serão resolvidos construindo muros ou "fechando portos à Salvini", uma clara crítica ao ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini.
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