Líder catalão só aceitará referendo que inclua opção independentista
Barcelona (Espanha), 19 set (EFE).- O presidente da região da Catalunha, Quim Torra, afirmou nesta quarta-feira que não aceitará como solução política para a província um referendo de autogoverno que não inclua a opção de independência.
Em entrevista à Agência Efe, Torra disse que manterá a bandeira do diálogo e da mediação para resolver a disputa com o governo da Espanha, mas ressaltou que não vê nenhuma outra saída que não seja um referendo de autodeterminação.
As declarações foram dadas por Torra antes da reunião que ele terá com o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez. Ainda não há data marcada para o encontro, que deve ocorrer em outubro.
"O mais importante da próxima reunião é saber qual é a proposta do governo Sánchez. Não sei exatamente no que consistiria este novo marco de autogoverno", afirmou o líder catalão.
"Espero que em outubro ponhamos as cartas sobre a mesa e saibamos exatamente qual é a proposta política de Sánchez", disse Torra.
O presidente regional da Catalunha alertou que não aceitará menos do que a Escócia, em referência ao referendo realizado em 2014.
A declaração ilegal de independência aprovada pelo parlamento regional da Catalunha completará um ano em 27 de outubro. A medida levou o governo espanhol, então liderado por Mariano Rajoy, a dissolver a Câmara e assumir provisoriamente a gestão da região.
No entanto, as eleições regionais realizadas em dezembro do ano passado colocaram mais uma vez os partidos independentistas no poder.
Em entrevista à Agência Efe, Torra disse que manterá a bandeira do diálogo e da mediação para resolver a disputa com o governo da Espanha, mas ressaltou que não vê nenhuma outra saída que não seja um referendo de autodeterminação.
As declarações foram dadas por Torra antes da reunião que ele terá com o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez. Ainda não há data marcada para o encontro, que deve ocorrer em outubro.
"O mais importante da próxima reunião é saber qual é a proposta do governo Sánchez. Não sei exatamente no que consistiria este novo marco de autogoverno", afirmou o líder catalão.
"Espero que em outubro ponhamos as cartas sobre a mesa e saibamos exatamente qual é a proposta política de Sánchez", disse Torra.
O presidente regional da Catalunha alertou que não aceitará menos do que a Escócia, em referência ao referendo realizado em 2014.
A declaração ilegal de independência aprovada pelo parlamento regional da Catalunha completará um ano em 27 de outubro. A medida levou o governo espanhol, então liderado por Mariano Rajoy, a dissolver a Câmara e assumir provisoriamente a gestão da região.
No entanto, as eleições regionais realizadas em dezembro do ano passado colocaram mais uma vez os partidos independentistas no poder.
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