Tribunal do Japão confirma prisão perpétua de ex-militar dos EUA
Tóquio, 20 set (EFE).- Um tribunal do Japão confirmou nesta quinta-feira a prisão perpétua para um ex-militar dos Estados Unidos pelo estupro e assassinato de uma jovem na ilha de Okinawa, em abril de 2016.
De acordo com veículos de imprensa locais, o Tribunal Superior de Fukuoka rejeitou um recurso apresentado pelo condenado, Kenneth Franklin Shinzato, de 34 anos, que tinha admitido o crime, embora com atenuantes.
O caso gerou indignação na população local e fortaleceu a oposição ao excessivo desdobramento militar na região, devido aos riscos para a segurança causados pela proximidade de bases aéreas de áreas povoadas e por causa dos crimes cometidos pelos membros das Forças Armadas americanas.
Shinzato, membro da Infantaria da Marinha dos EUA entre 2007 e 2014, e que na época do crime trabalhava como civil na base de Kadena, em Okinawa, admitiu ter estuprado e abandonado inconsciente a jovem Rina Shimabukuro, de 20 anos, mas negou que quisesse assassiná-la.
Segundo a acusação, o ex-militar esfaqueou Rina no pescoço e bateu em sua cabeça com uma barra de ferro para que não resistisse, mas o acusado alegou durante o julgamento que "não tinha a intenção de causar tal resultado".
No entanto, na sentença de hoje, o juiz Masamichi Okubo alegou que Shinzato "sabia que estava realizando um ato perigoso no qual uma pessoa poderia acabar morta", por isso confirmou a decisão que foi anunciada por um tribunal do distrito de Naha em 1º de dezembro do ano passado.
A ilha de Okinawa abriga mais da metade dos cerca de 48 mil soldados que os EUA têm no Japão, assim como 70% das instalações militares americanas no país asiático.
De acordo com veículos de imprensa locais, o Tribunal Superior de Fukuoka rejeitou um recurso apresentado pelo condenado, Kenneth Franklin Shinzato, de 34 anos, que tinha admitido o crime, embora com atenuantes.
O caso gerou indignação na população local e fortaleceu a oposição ao excessivo desdobramento militar na região, devido aos riscos para a segurança causados pela proximidade de bases aéreas de áreas povoadas e por causa dos crimes cometidos pelos membros das Forças Armadas americanas.
Shinzato, membro da Infantaria da Marinha dos EUA entre 2007 e 2014, e que na época do crime trabalhava como civil na base de Kadena, em Okinawa, admitiu ter estuprado e abandonado inconsciente a jovem Rina Shimabukuro, de 20 anos, mas negou que quisesse assassiná-la.
Segundo a acusação, o ex-militar esfaqueou Rina no pescoço e bateu em sua cabeça com uma barra de ferro para que não resistisse, mas o acusado alegou durante o julgamento que "não tinha a intenção de causar tal resultado".
No entanto, na sentença de hoje, o juiz Masamichi Okubo alegou que Shinzato "sabia que estava realizando um ato perigoso no qual uma pessoa poderia acabar morta", por isso confirmou a decisão que foi anunciada por um tribunal do distrito de Naha em 1º de dezembro do ano passado.
A ilha de Okinawa abriga mais da metade dos cerca de 48 mil soldados que os EUA têm no Japão, assim como 70% das instalações militares americanas no país asiático.
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