Tribunal ordena exame psiquiátrico em Marine Le Pen devido a tuítes sobre EI
Paris, 20 set (EFE).- A política de extrema-direita Marine Le Pen, líder do partido Reunião Nacional, da França, denunciou nesta quinta-feira que um tribunal ordenou submetê-la a um exame psiquiátrico por ter publicado no Twitter fotos de execuções do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
"Por ter denunciado os horrores do #Daesh no Twitter, a 'justiça' me submete a um exame psiquiátrico! Até onde vão chegar?", denunciou nessa mesma rede social, na qual postou a notificação judicial.
Marine publicou em dezembro de 2015 em sua conta do Twitter imagens de execuções praticadas pelo EI como resposta a um jornalista francês que tinha comparado esse grupo terrorista com a Frente Nacional, antigo nome de seu partido.
"Isso é o EI", afirmou em sua controversa mensagem, antes de retirar uma das três imagens, a da decapitação do jornalista James Foley, a pedido da família do repórter americano.
A notificação do Tribunal de Grande Instância de Nanterre, nos arredores de Paris, datada de 11 de setembro, solicita ao médico designado estabelecer se a infração pela qual é acusada tem relação com "elementos factuais ou biográficos da interessada".
O tribunal também pede que o médico determine se no momento em que publicou essas fotos, Marine sofria de algum problema psíquico que poderia ter afetado o "controle de seus atos" e se a política de extrema-direita é capaz de entender as perguntas que foram feitas ou se sofre de "anomalias mentais ou psíquicas".
"É totalmente alucinante. Este regime começa verdadeiramente a dar medo", denunciou hoje Marine, cuja eventual condenação por "divulgação de uma mensagem violenta" poderia representar até três anos de prisão e 75 mil euros de multa.
"Por ter denunciado os horrores do #Daesh no Twitter, a 'justiça' me submete a um exame psiquiátrico! Até onde vão chegar?", denunciou nessa mesma rede social, na qual postou a notificação judicial.
Marine publicou em dezembro de 2015 em sua conta do Twitter imagens de execuções praticadas pelo EI como resposta a um jornalista francês que tinha comparado esse grupo terrorista com a Frente Nacional, antigo nome de seu partido.
"Isso é o EI", afirmou em sua controversa mensagem, antes de retirar uma das três imagens, a da decapitação do jornalista James Foley, a pedido da família do repórter americano.
A notificação do Tribunal de Grande Instância de Nanterre, nos arredores de Paris, datada de 11 de setembro, solicita ao médico designado estabelecer se a infração pela qual é acusada tem relação com "elementos factuais ou biográficos da interessada".
O tribunal também pede que o médico determine se no momento em que publicou essas fotos, Marine sofria de algum problema psíquico que poderia ter afetado o "controle de seus atos" e se a política de extrema-direita é capaz de entender as perguntas que foram feitas ou se sofre de "anomalias mentais ou psíquicas".
"É totalmente alucinante. Este regime começa verdadeiramente a dar medo", denunciou hoje Marine, cuja eventual condenação por "divulgação de uma mensagem violenta" poderia representar até três anos de prisão e 75 mil euros de multa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso