China adverte EUA de que retire sanções contra companhia militar
Pequim, 21 set (EFE).- A China anunciou nesta sexta-feira que apresentou uma queixa formal aos Estados Unidos por causa das sanções impostas à companhia militar chinesa Equipment Development Department (EDD) por ter comprado armamento de uma empresa da Rússia, e pediu a Washington para retificar esta decisão.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou ontem a imposição de sanções a indivíduos e companhias por causa de seus laços com o Kremlin, entre elas a EDD e seu diretor, Li Shangfu, por ter comprado armamento da empresa estatal Rosoboronexport, a maior exportadora russa de armamento, que anteriormente tinha sido sancionada por Washington.
Agora, a EDD, responsável pelas armas e equipamento do Exército chinês, está proibida de fazer transações financeiras nos EUA, não poderá exportar produtos para território americano e todas suas propriedades serão embargadas.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, qualificou esta medida de "irracional" e anunciou que a China já apresentou uma queixa formal pelo que consideram uma violação das normas internacionais, o que afeta as relações entre ambos os países.
"Pedimos energicamente aos EUA que solucionem este problema e retirem estas sanções", afirmou Geng em entrevista coletiva, advertindo que "caso contrário, os EUA terão que aguentar as consequências".
O porta-voz também defendeu que Pequim e Moscou são "parceiros estratégicos" e que seus intercâmbios, incluindo os relacionados em defesa nacional, se baseiam na confiança mútua e no cumprimento das normas internacionais.
A empresa chinesa foi advertida por adquirir em 2017 aviões de combate Su-35 e, em 2018, equipamentos relacionadas ao sistema de mísseis terra ar S-400, segundo detalhou o Departamento de Estado dos EUA.
Um dos funcionários americanos que falou com a imprensa insistiu que as sanções contra a companhia chinesa, na realidade, tem como alvo Moscou e não buscam prejudicar a capacidade de defesa da China.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, anunciou ontem a imposição de sanções a indivíduos e companhias por causa de seus laços com o Kremlin, entre elas a EDD e seu diretor, Li Shangfu, por ter comprado armamento da empresa estatal Rosoboronexport, a maior exportadora russa de armamento, que anteriormente tinha sido sancionada por Washington.
Agora, a EDD, responsável pelas armas e equipamento do Exército chinês, está proibida de fazer transações financeiras nos EUA, não poderá exportar produtos para território americano e todas suas propriedades serão embargadas.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, qualificou esta medida de "irracional" e anunciou que a China já apresentou uma queixa formal pelo que consideram uma violação das normas internacionais, o que afeta as relações entre ambos os países.
"Pedimos energicamente aos EUA que solucionem este problema e retirem estas sanções", afirmou Geng em entrevista coletiva, advertindo que "caso contrário, os EUA terão que aguentar as consequências".
O porta-voz também defendeu que Pequim e Moscou são "parceiros estratégicos" e que seus intercâmbios, incluindo os relacionados em defesa nacional, se baseiam na confiança mútua e no cumprimento das normas internacionais.
A empresa chinesa foi advertida por adquirir em 2017 aviões de combate Su-35 e, em 2018, equipamentos relacionadas ao sistema de mísseis terra ar S-400, segundo detalhou o Departamento de Estado dos EUA.
Um dos funcionários americanos que falou com a imprensa insistiu que as sanções contra a companhia chinesa, na realidade, tem como alvo Moscou e não buscam prejudicar a capacidade de defesa da China.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.