Governo iraniano rejeita novo acordo com os Estados Unidos
Teerã, 21 set (EFE).- O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, rejeitou um eventual novo acordo com os Estados Unidos porque - assegurou - que aquele país descumpre seus compromissos e "ridiculariza os apelos pela paz".
"Eles (EUA) descumpriram suas obrigações contratuais e enfrentam duas ações na Corte Internacional de Justiça. Aparentemente, os Estados Unidos apenas zombam dos pedidos pela paz", escreveu Zarif, em sua conta oficial do Twitter.
O chefe da diplomacia iraniana também criticou que Washington descreveu o acordo nuclear multilateral de 2015 como "um acordo pessoal entre dois governos" e defendeu um tratado.
"Incorreto. É um acordo internacional consagrado em uma resolução da ONU", lembrou Zarif, sobre o pacto assinado em 2015 entre Irã e seis grandes potências (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) para limitar o programa atômico de Teerã, em troca do levantamento das sanções internacionais.
O presidente americano, Donald Trump, retirou no mês de maio os EUA do citado pacto e voltou a impor sanções econômicas contra Irã, levando Teerã a impor duas ações judiciais na Corte Internacional de Justiça.
Há dois dias, o representante especial do Departamento de Estado para o Irã, Brian Hook, disse que "o novo acordo" que espera assinar com Teerã "não será pessoal entre dois governos como o último".
"Buscamos um tratado" que inclua os programas de mísseis balísticos do Irã e sua influência regional, os dois assuntos que preocupam Washington e que para Teerã são linhas vermelhas inegociáveis.
"Eles (EUA) descumpriram suas obrigações contratuais e enfrentam duas ações na Corte Internacional de Justiça. Aparentemente, os Estados Unidos apenas zombam dos pedidos pela paz", escreveu Zarif, em sua conta oficial do Twitter.
O chefe da diplomacia iraniana também criticou que Washington descreveu o acordo nuclear multilateral de 2015 como "um acordo pessoal entre dois governos" e defendeu um tratado.
"Incorreto. É um acordo internacional consagrado em uma resolução da ONU", lembrou Zarif, sobre o pacto assinado em 2015 entre Irã e seis grandes potências (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha) para limitar o programa atômico de Teerã, em troca do levantamento das sanções internacionais.
O presidente americano, Donald Trump, retirou no mês de maio os EUA do citado pacto e voltou a impor sanções econômicas contra Irã, levando Teerã a impor duas ações judiciais na Corte Internacional de Justiça.
Há dois dias, o representante especial do Departamento de Estado para o Irã, Brian Hook, disse que "o novo acordo" que espera assinar com Teerã "não será pessoal entre dois governos como o último".
"Buscamos um tratado" que inclua os programas de mísseis balísticos do Irã e sua influência regional, os dois assuntos que preocupam Washington e que para Teerã são linhas vermelhas inegociáveis.
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