Theresa May pede "respeito" à UE e novas propostas para o "brexit"
Londres, 21 set (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, pediu nesta sexta-feira aos líderes da União Europeia (UE) "respeito" com seu país e solicitou a apresentação de novas propostas que ajudem nas negociações sobre o "brexit".
Depois que os 27 membros do bloco rejeitaram ontem em Salzburgo, na Áustria, o plano apresentado pelo governo britânico, ela disse em um pronunciamento feito em sua residência oficial e transmitido pela TV, que o diálogo com a UE está em um impasse.
"Ao longo deste processo, tenho tratado a UE com respeito. O Reino Unido espera o mesmo. Um bom relacionamento no final deste processo depende disso. Nesta etapa avançada das negociações não é aceitável simplesmente rejeitar as propostas da outra parte sem dar uma explicação detalhada e nem apresentar contrapropostas," afirmou a primeira-ministra, ao fazer um balanço da tensa reunião informal de líderes do bloco.
May afirmou que prefere deixar a UE, em 29 de março do ano que vem, sem um acordo do que fazer um "acordo ruim" para seu país, destacando que a principal "linha vermelha" é manter a integridade do Reino Unido.
Segundo ela, não serão aceitas propostas que contemplem "qualquer forma de controle alfandegário" entre Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido.
A UE pôs sobre a mesa um mecanismo de emergência que deixaria a região britânica dentro da união aduaneira comunitária, mesmo que Inglaterra, Escócia e País de Gales ficassem de fora, para garantir que não seja criada uma fronteira rígida entre Irlanda do Norte e República da Irlanda, uma solução rejeitada por May.
"É algo que eu nunca vou aceitar e acho que nenhum primeiro-ministro (britânico) aceitaria. Se a União Europeia acha que eu farei isso, está cometendo um sério erro", disse May.
Além da questão da Irlanda do Norte, May admitiu que Londres e Bruxelas ainda mantêm posições "muito distantes" quanto às bases sobre a relação comercial após o "brexit".
A primeira-ministra considera que a primeira opção proposta por Bruxelas - a de o Reino Unido se manter no mercado único -, iria contra o referendo de 2016, quando 51,9% dos britânicos votaram a favor do "brexit".
A segunda opção oferecida pelo bloco é a de assinar um acordo de livre-comércio "básico", o que, para ela, não resolve o problema alfandegário da Irlanda.
O Reino Unido propõe criar uma zona de livre-comércio para mercadorias entre ambos os lados do Canal da Mancha, uma opção que a UE discorda por considerar que rompe a unidade das quatro liberdades comunitárias de circulação de bens, capitais, serviços e pessoas.
Para May, no entanto, é "a melhor forma de evitar uma fronteira na Irlanda, respeitar o resultado do referendo e a integridade do Reino Unido".
Depois que os 27 membros do bloco rejeitaram ontem em Salzburgo, na Áustria, o plano apresentado pelo governo britânico, ela disse em um pronunciamento feito em sua residência oficial e transmitido pela TV, que o diálogo com a UE está em um impasse.
"Ao longo deste processo, tenho tratado a UE com respeito. O Reino Unido espera o mesmo. Um bom relacionamento no final deste processo depende disso. Nesta etapa avançada das negociações não é aceitável simplesmente rejeitar as propostas da outra parte sem dar uma explicação detalhada e nem apresentar contrapropostas," afirmou a primeira-ministra, ao fazer um balanço da tensa reunião informal de líderes do bloco.
May afirmou que prefere deixar a UE, em 29 de março do ano que vem, sem um acordo do que fazer um "acordo ruim" para seu país, destacando que a principal "linha vermelha" é manter a integridade do Reino Unido.
Segundo ela, não serão aceitas propostas que contemplem "qualquer forma de controle alfandegário" entre Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido.
A UE pôs sobre a mesa um mecanismo de emergência que deixaria a região britânica dentro da união aduaneira comunitária, mesmo que Inglaterra, Escócia e País de Gales ficassem de fora, para garantir que não seja criada uma fronteira rígida entre Irlanda do Norte e República da Irlanda, uma solução rejeitada por May.
"É algo que eu nunca vou aceitar e acho que nenhum primeiro-ministro (britânico) aceitaria. Se a União Europeia acha que eu farei isso, está cometendo um sério erro", disse May.
Além da questão da Irlanda do Norte, May admitiu que Londres e Bruxelas ainda mantêm posições "muito distantes" quanto às bases sobre a relação comercial após o "brexit".
A primeira-ministra considera que a primeira opção proposta por Bruxelas - a de o Reino Unido se manter no mercado único -, iria contra o referendo de 2016, quando 51,9% dos britânicos votaram a favor do "brexit".
A segunda opção oferecida pelo bloco é a de assinar um acordo de livre-comércio "básico", o que, para ela, não resolve o problema alfandegário da Irlanda.
O Reino Unido propõe criar uma zona de livre-comércio para mercadorias entre ambos os lados do Canal da Mancha, uma opção que a UE discorda por considerar que rompe a unidade das quatro liberdades comunitárias de circulação de bens, capitais, serviços e pessoas.
Para May, no entanto, é "a melhor forma de evitar uma fronteira na Irlanda, respeitar o resultado do referendo e a integridade do Reino Unido".
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