Trump desiste de publicar documentos de investigação sobre a Rússia
Washington, 21 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira que suspendeu o processo de publicação de documentos secretos que ele mesmo tinha solicitado sobre a possível interferência da Rússia no processo eleitoral americano, diante da possibilidade de prejudicar as investigações.
"Em me reuni com o Departamento de Justiça para tirar o sigilo de vários documentos. Aceitaram publicá-los, mas afirmaram que fazê-lo poderia ter um impacto negativo na investigação russa. Além disso, aliados-chave me pediram para não publicá-los", disse o presidente americano em sua conta no Twitter.
"Portanto, o inspetor geral pediu para revisar estes documentos rapidamente. Acredito que será rápido nisso (e esperamos que em outras coisas que está olhando). Ao final, sempre posso retirar o sigilo se for necessário. A velocidade é muito importante para mim... E para todo mundo!".
Apesar de Trump não ter especificado nestas mensagens a que documentos se refere, tudo indica que se trata dos que ordenou publicar na última segunda-feira, que estão relacionados com as investigações sobre a ingerência russa nas eleições americanas.
O presidente americano pediu ao Departamento de Justiça - incluindo o FBI - e ao escritório do diretor de Inteligência Nacional a retirada do sigilo de documentos relativos às investigações, entre eles as mensagens de texto de diferentes pessoas envolvidas no caso.
Entre elas está James Comey, o ex-diretor do FBI demitido por Trump em maio de 2017; e o que foi seu número dois e posteriormente diretor interino, Andrew McCabe, também demitido.
O anúncio acontece em um momento no qual as investigações sobre o caso parecem ter avançado significativamente nos últimos dias, depois que o ex-chefe de campanha de Trump, Paul Manafort, aceitou cooperar com as autoridades e se declarou culpado de várias acusações de fraude.
O procurador especial para o caso, Robert Mueller, investiga desde maio de 2017, de maneira independente ao governo, a suposta coordenação entre a campanha de Trump e o Kremlin para interferir nas eleições presidenciais americanas de 2016 e uma possível obstrução à justiça do presidente.
"Em me reuni com o Departamento de Justiça para tirar o sigilo de vários documentos. Aceitaram publicá-los, mas afirmaram que fazê-lo poderia ter um impacto negativo na investigação russa. Além disso, aliados-chave me pediram para não publicá-los", disse o presidente americano em sua conta no Twitter.
"Portanto, o inspetor geral pediu para revisar estes documentos rapidamente. Acredito que será rápido nisso (e esperamos que em outras coisas que está olhando). Ao final, sempre posso retirar o sigilo se for necessário. A velocidade é muito importante para mim... E para todo mundo!".
Apesar de Trump não ter especificado nestas mensagens a que documentos se refere, tudo indica que se trata dos que ordenou publicar na última segunda-feira, que estão relacionados com as investigações sobre a ingerência russa nas eleições americanas.
O presidente americano pediu ao Departamento de Justiça - incluindo o FBI - e ao escritório do diretor de Inteligência Nacional a retirada do sigilo de documentos relativos às investigações, entre eles as mensagens de texto de diferentes pessoas envolvidas no caso.
Entre elas está James Comey, o ex-diretor do FBI demitido por Trump em maio de 2017; e o que foi seu número dois e posteriormente diretor interino, Andrew McCabe, também demitido.
O anúncio acontece em um momento no qual as investigações sobre o caso parecem ter avançado significativamente nos últimos dias, depois que o ex-chefe de campanha de Trump, Paul Manafort, aceitou cooperar com as autoridades e se declarou culpado de várias acusações de fraude.
O procurador especial para o caso, Robert Mueller, investiga desde maio de 2017, de maneira independente ao governo, a suposta coordenação entre a campanha de Trump e o Kremlin para interferir nas eleições presidenciais americanas de 2016 e uma possível obstrução à justiça do presidente.
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