Insurgentes sírios mostram visões opostas sobre acordo turco-russo em Idlib
Cairo, 23 set (EFE).- O acordo temporário alcançado entre Rússia e Turquia que contempla uma zona desmilitarizada na província de Idlib foi rejeitado por duas facções insurgentes sírias, enquanto outros grupos rebeldes e islamitas se mostraram a favor do pacto.
O movimento Frente Ansar al-Din (Partidários da Religião) divulgou nas redes sociais neste domingo um comunicado dizendo ser contrário ao Acordo de Sochi, que adiou a ofensiva das tropas leais ao presidente da Síria, Bashar al- Assad, neste território onde vivem 2,9 milhões de pessoas.
"Afirmamos nossa rejeição aos resultados do Acordo de Sochi (...) e de correr atrás da miragem de soluções políticas e das promessas dos ocupadores, que são mentiras", afirmou o grupo no texto.
O acordo, firmado na segunda-feira passada pelos presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e da Rússia, Vladimir Putin, contempla a criação de uma zona desmilitarizada de até 20 quilômetros e que dividirá as posições das tropas governamentais e a oposição armada apoiada pela Turquia.
Outra facção jihadista que opera na região, a Organização Horas al-Din (Guardas da Religião), anunciou ontem à noite, também em comunicado, que rejeita o texto assinado.
"O terreno da jihad no país da Al Sham (Síria) passa por uma fase determinante e grave na qual as forças do mal e o ateísmo internacional se reuniram para acabar com o projeto jihadista", afirmou o grupo, que pediu para que seus combatentes se reorganizem para o início de operações militares contra "os inimigos da religião".
Hoje, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que após este anúncio, um comandante não identificado deste grupo insurgente foi morto por um grupo de indivíduos armados em uma área do monte de Al-Zawiya, no sul da província de Idlib. A ONG afirmou também que homens armados desconhecidos mataram dois combatentes da Frente Nacional para a Libertação, um grupo rebelde apoiado pela Turquia e que respeita o pacto.
De acordo com o Observatório, a Organização de Libertação do Levante, ex-filial síria da Al Qaeda, mostrou apoio ao acordo e disse que é "um grande esforço e um claro triunfo da diplomacia turca".
O pacto assinado em Sochi por Erdogan e Putin, que estará em vigor até 15 de outubro, pôs fim à tensão vivida em Idlib diante da iminente ofensiva das tropas do governo contra o último grande território sobre o qual ainda não tem o controle.
O movimento Frente Ansar al-Din (Partidários da Religião) divulgou nas redes sociais neste domingo um comunicado dizendo ser contrário ao Acordo de Sochi, que adiou a ofensiva das tropas leais ao presidente da Síria, Bashar al- Assad, neste território onde vivem 2,9 milhões de pessoas.
"Afirmamos nossa rejeição aos resultados do Acordo de Sochi (...) e de correr atrás da miragem de soluções políticas e das promessas dos ocupadores, que são mentiras", afirmou o grupo no texto.
O acordo, firmado na segunda-feira passada pelos presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e da Rússia, Vladimir Putin, contempla a criação de uma zona desmilitarizada de até 20 quilômetros e que dividirá as posições das tropas governamentais e a oposição armada apoiada pela Turquia.
Outra facção jihadista que opera na região, a Organização Horas al-Din (Guardas da Religião), anunciou ontem à noite, também em comunicado, que rejeita o texto assinado.
"O terreno da jihad no país da Al Sham (Síria) passa por uma fase determinante e grave na qual as forças do mal e o ateísmo internacional se reuniram para acabar com o projeto jihadista", afirmou o grupo, que pediu para que seus combatentes se reorganizem para o início de operações militares contra "os inimigos da religião".
Hoje, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que após este anúncio, um comandante não identificado deste grupo insurgente foi morto por um grupo de indivíduos armados em uma área do monte de Al-Zawiya, no sul da província de Idlib. A ONG afirmou também que homens armados desconhecidos mataram dois combatentes da Frente Nacional para a Libertação, um grupo rebelde apoiado pela Turquia e que respeita o pacto.
De acordo com o Observatório, a Organização de Libertação do Levante, ex-filial síria da Al Qaeda, mostrou apoio ao acordo e disse que é "um grande esforço e um claro triunfo da diplomacia turca".
O pacto assinado em Sochi por Erdogan e Putin, que estará em vigor até 15 de outubro, pôs fim à tensão vivida em Idlib diante da iminente ofensiva das tropas do governo contra o último grande território sobre o qual ainda não tem o controle.
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