Israel pede a beduínos de Khan al Ahmar para demolir eles mesmos suas casas
Jerusalém, 23 set (EFE).- As Forças de Segurança de Israel ordenaram neste domingo aos habitantes da aldeia beduína de Khan al Ahmar, no território palestino ocupado da Cisjordânia, que desmantelem eles mesmos suas casas vão embora antes do mês de outubro, informou o COGAT, organização militar israelense que administra a ocupação.
"De acordo com uma decisão do Tribunal Supremo, os moradores de Khan al Ahmar receberam um aviso hoje (domingo) exigindo que eles façam a demolição de todas as estruturas no local antes de 1 de outubro de 2018", diz um comunicado, acrescentando que a justiça israelense "determinou que o lugar foi construído sem permissão".
A notificação foi entregue "conforme à obrigação do estado de permitir que os moradores de Khan al Ahmar façam a demolição eles mesmos", acrescenta a nota.
Esta aldeia é um dos 18 povoados beduínos em risco de demolição desde que foi aprovado o projeto urbanístico israelense conhecido como "Corredor E1", que pretende ligar Jerusalém ao assentamento judaico de Maaleh Adumim, o que fragmentaria a continuidade territorial palestina, segundo denuncia a comunidade internacional.
O caso desta vila e a mudança de seus 181 habitantes estão há nove anos sendo discutidos na Justiça.
"De acordo com uma decisão do Tribunal Supremo, os moradores de Khan al Ahmar receberam um aviso hoje (domingo) exigindo que eles façam a demolição de todas as estruturas no local antes de 1 de outubro de 2018", diz um comunicado, acrescentando que a justiça israelense "determinou que o lugar foi construído sem permissão".
A notificação foi entregue "conforme à obrigação do estado de permitir que os moradores de Khan al Ahmar façam a demolição eles mesmos", acrescenta a nota.
Esta aldeia é um dos 18 povoados beduínos em risco de demolição desde que foi aprovado o projeto urbanístico israelense conhecido como "Corredor E1", que pretende ligar Jerusalém ao assentamento judaico de Maaleh Adumim, o que fragmentaria a continuidade territorial palestina, segundo denuncia a comunidade internacional.
O caso desta vila e a mudança de seus 181 habitantes estão há nove anos sendo discutidos na Justiça.
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