Rohani assegura que Irã conhece autores do atentado e seus aliados
Teerã, 23 set (EFE).- O presidente do Irã, Hassan Rohani, afirmou neste domingo que está "completamente clara" a identidade dos autores do atentado terrorista do sábado e a qual país são "afiliados", em referência a um grupo separatista árabe apoiado pela Arábia Saudita.
"Sabemos quem são os autores e instrutores e, sem dúvidas, o Irã não deixará este derramamento de sangue sem resposta", advertiu Rohani em Teerã antes de viajar para Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.
O atentado contra um desfile militar na cidade de Ahvaz, no sudoeste do país, que causou 25 mortos e 60 feridos, foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), mas as autoridades iranianas responsabilizaram o movimento separatista árabe Alahvazie.
Sobre a resposta do Irã, o presidente explicou que esta será "dentro da lei e dos interesses do país".
Rohani explicou que durante a guerra entre Irã e Iraque (1980-1988) esse grupo separatista apoiou o regime iraquiano de Saddam Hussein contra Teerã e cometeu crimes.
"Até Saddam morrer, foram seus mercenários, e depois mudaram de senhores e um país do golfo Pérsico assumiu seus assuntos financeiros, de armas e políticos", disse em referência à Arábia Saudita.
Além disso, Rohani denunciou que esses "pequenos países mercenários na região recebem o apoio dos Estados Unidos", o qual acusou de "instigar-lhes e oferecer-lhes as condições necessárias para cometer crimes".
Além de EUA, o Governo iraniano atacou Holanda, Dinamarca e Reino Unido, cujos diplomatas foram convocados ontem para dar esclarecimentos.
O Ministério das Relações Exteriores iraniano recriminou Holanda e Dinamarca que haja presença em seu território de alguns membros do Alahvazie, dos quais pediu sua extradição.
O atentado foi cometido por quatro extremistas, vestidos com uniformes militares, que abriram fogo contra as unidades do Exército, dos Guardiães da Revolução que desfilavam e contra o público.
"Sabemos quem são os autores e instrutores e, sem dúvidas, o Irã não deixará este derramamento de sangue sem resposta", advertiu Rohani em Teerã antes de viajar para Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.
O atentado contra um desfile militar na cidade de Ahvaz, no sudoeste do país, que causou 25 mortos e 60 feridos, foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), mas as autoridades iranianas responsabilizaram o movimento separatista árabe Alahvazie.
Sobre a resposta do Irã, o presidente explicou que esta será "dentro da lei e dos interesses do país".
Rohani explicou que durante a guerra entre Irã e Iraque (1980-1988) esse grupo separatista apoiou o regime iraquiano de Saddam Hussein contra Teerã e cometeu crimes.
"Até Saddam morrer, foram seus mercenários, e depois mudaram de senhores e um país do golfo Pérsico assumiu seus assuntos financeiros, de armas e políticos", disse em referência à Arábia Saudita.
Além disso, Rohani denunciou que esses "pequenos países mercenários na região recebem o apoio dos Estados Unidos", o qual acusou de "instigar-lhes e oferecer-lhes as condições necessárias para cometer crimes".
Além de EUA, o Governo iraniano atacou Holanda, Dinamarca e Reino Unido, cujos diplomatas foram convocados ontem para dar esclarecimentos.
O Ministério das Relações Exteriores iraniano recriminou Holanda e Dinamarca que haja presença em seu território de alguns membros do Alahvazie, dos quais pediu sua extradição.
O atentado foi cometido por quatro extremistas, vestidos com uniformes militares, que abriram fogo contra as unidades do Exército, dos Guardiães da Revolução que desfilavam e contra o público.
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