Porta-voz diz que Cosby teve "julgamento mais racista e sexista da história"
Washington, 25 set (EFE).- O porta-voz de Bill Cosby não poupou críticas ao julgamento no qual o ator e comediante foi condenado nesta terça-feira a pelo menos três anos de prisão - com máximo de dez anos - por crimes de agressão sexual a uma mulher.
"Este julgamento foi o mais racista e sexista da história dos Estados Unidos", disse o porta-voz Andrew Wyatt após Cosby deixar, algemado, a audiência realizada em um tribunal da cidade de Norristown, no estado da Pensilvânia (EUA).
O juiz do caso também condenou Cosby a pagar as custas judiciais e uma multa de US$ 25 mil, e foi declarado como "predador sexual violento".
Este termo faz com que ele seja incluído em listas de registro de abusadores sexuais que são enviadas a escolas e o obrigará a receber tratamento para o resto da vida.
Em abril, Cosby foi declarado culpado por um júri neste caso, que teve como vítima a canadense Andrea Constand, em 2004, por penetração sem consentimento, penetração enquanto se está inconsciente e penetração após a vítima ter sido dopada.
Segundo a acusação, o comediante a convidou para sua mansão na cidade de Cheltenham, na Pensilvânia, e deu a ela remédios que a entorpeceram e permitiram que ele cometesse abusos.
A vítima, de 45 anos, era então a treinadora de basquete do equipe feminina da Universidade de Temple, onde o ator estudou e da qual era um grande doador.
Mais de 60 mulheres acusaram Bill Cosby de abusar sexualmente delas de 1960 a 2000, embora esses casos não tenham prosperado por terem prescrito.
"Este julgamento foi o mais racista e sexista da história dos Estados Unidos", disse o porta-voz Andrew Wyatt após Cosby deixar, algemado, a audiência realizada em um tribunal da cidade de Norristown, no estado da Pensilvânia (EUA).
O juiz do caso também condenou Cosby a pagar as custas judiciais e uma multa de US$ 25 mil, e foi declarado como "predador sexual violento".
Este termo faz com que ele seja incluído em listas de registro de abusadores sexuais que são enviadas a escolas e o obrigará a receber tratamento para o resto da vida.
Em abril, Cosby foi declarado culpado por um júri neste caso, que teve como vítima a canadense Andrea Constand, em 2004, por penetração sem consentimento, penetração enquanto se está inconsciente e penetração após a vítima ter sido dopada.
Segundo a acusação, o comediante a convidou para sua mansão na cidade de Cheltenham, na Pensilvânia, e deu a ela remédios que a entorpeceram e permitiram que ele cometesse abusos.
A vítima, de 45 anos, era então a treinadora de basquete do equipe feminina da Universidade de Temple, onde o ator estudou e da qual era um grande doador.
Mais de 60 mulheres acusaram Bill Cosby de abusar sexualmente delas de 1960 a 2000, embora esses casos não tenham prosperado por terem prescrito.
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