Presidente estoniana recebe papa Francisco e agradece ao Vaticano em discurso
Tallinn, 25 set (EFE).- A presidente da Estônia, Kersti Kaljulaid, agradeceu em seu discurso de recepção ao papa Francisco por a Santa Sé nunca ter reconhecido a ocupação soviética no país.
"Com sua autoridade moral e política, a Santa Sé foi uma fonte de poder espiritual para as nações europeias aprisionadas pelo comunismo. Deu sua inspiração, para que não pudessem tirar sua liberdade", disse Kersti.
A presidente lembrou diante do papa que na primeira declaração de independência, de 24 de fevereiro de 1918, é garantida a liberdade do povo independentemente de sua opinião, visão política, etnia ou religião.
"A liberdade religiosa é precisamente uma das bases" sobre as quais se funda a democracia do país, que registra uma das maiores porcentagens de ateus do mundo e onde os católicos são 0,5% da população (cerca de 6 mil pessoas).
"A Estônia sempre se manteve fiel à liberdade, à abertura da democracia e esta foi a base para o rápido desenvolvimento da sociedade", explicou.
Kersti disse que "é necessário encontrar soluções para os problemas do mundo, como a mudança climática e os problemas migratórios" e citou a frase do papa sobre que um "país que não protege suas crianças e a seus idosos é um povo sem esperança".
Francisco chegou à Estônia hoje, último dia de sua viagem pelos países Bálticos, e após se reunir com a presidente pronunciou um discurso diante das autoridades no Jardim das Rosas do palácio presidencial.
O papa lembrou que a Estônia teve que suportar em diversos períodos da história "momentos duros de sofrimento e tribulações. Lutas pela liberdade e a independência que sempre foram questionadas ou ameaçadas".
O pontífice destacou que o país é um dos líderes em índice de desenvolvimento humano e em capacidade de inovação, mas advertiu do risco de se basear apenas no desenvolvimento da tecnologia.
"Pôr toda a confiança no progresso tecnológico como única via possível de desenvolvimento pode causar a perda da capacidade de criar vínculos interpessoais, intergeracionais e interculturais", advertiu o papa.
A Estônia é considerada um dos países mais tecnológicos do mundo, com o maior número de "star-ups" (empresas emergentes no âmbito da inovação e novas tecnologias) por pessoa e a programação como parte do currículo escolar, além de contar com a banda larga mais rápida da Europa e com todos os serviços públicos na internet.
"Com sua autoridade moral e política, a Santa Sé foi uma fonte de poder espiritual para as nações europeias aprisionadas pelo comunismo. Deu sua inspiração, para que não pudessem tirar sua liberdade", disse Kersti.
A presidente lembrou diante do papa que na primeira declaração de independência, de 24 de fevereiro de 1918, é garantida a liberdade do povo independentemente de sua opinião, visão política, etnia ou religião.
"A liberdade religiosa é precisamente uma das bases" sobre as quais se funda a democracia do país, que registra uma das maiores porcentagens de ateus do mundo e onde os católicos são 0,5% da população (cerca de 6 mil pessoas).
"A Estônia sempre se manteve fiel à liberdade, à abertura da democracia e esta foi a base para o rápido desenvolvimento da sociedade", explicou.
Kersti disse que "é necessário encontrar soluções para os problemas do mundo, como a mudança climática e os problemas migratórios" e citou a frase do papa sobre que um "país que não protege suas crianças e a seus idosos é um povo sem esperança".
Francisco chegou à Estônia hoje, último dia de sua viagem pelos países Bálticos, e após se reunir com a presidente pronunciou um discurso diante das autoridades no Jardim das Rosas do palácio presidencial.
O papa lembrou que a Estônia teve que suportar em diversos períodos da história "momentos duros de sofrimento e tribulações. Lutas pela liberdade e a independência que sempre foram questionadas ou ameaçadas".
O pontífice destacou que o país é um dos líderes em índice de desenvolvimento humano e em capacidade de inovação, mas advertiu do risco de se basear apenas no desenvolvimento da tecnologia.
"Pôr toda a confiança no progresso tecnológico como única via possível de desenvolvimento pode causar a perda da capacidade de criar vínculos interpessoais, intergeracionais e interculturais", advertiu o papa.
A Estônia é considerada um dos países mais tecnológicos do mundo, com o maior número de "star-ups" (empresas emergentes no âmbito da inovação e novas tecnologias) por pessoa e a programação como parte do currículo escolar, além de contar com a banda larga mais rápida da Europa e com todos os serviços públicos na internet.
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