Rohani acusa Trump de querer minar instituições internacionais
Nações Unidas, 25 set (EFE).- O presidente do Irã, Hassan Rohani, acusou nesta terça-feira o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de promover esforços para tornar ineficazes todas as instituições internacionais e disse que há líderes no mundo que propagam tendências xenofóbicas similares ao nazismo.
"Os EUA, ou pelo menos o governo atual, parecem estar decidido que todas as instituições internacionais sejam ineficazes", disse Rohani em discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Sem citar diretamente Trump, Rohani afirmou que vê lideranças mundiais utilizando o sentimento popular para obter apoio e para fomentar o "nacionalismo e racismo extremista com tendências xenofóbicas similares ao nazismo".
Mais cedo, também na Assembleia Geral da ONU, Trump pediu ao mundo para isolar o Irã e prometeu impor mais sanções contra o país. Além disso, voltou a defender a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear assinado com o governo iraniano e outras potências.
Rohani, por sua vez, acusou o governo americano de estar tentando destruir o multilateralismo e disse que esses são sintomas de "fraqueza de intelecto" e de uma "incapacidade de entender o mundo interconectado no qual vivemos".
"Os que buscam o domínio e a hegemonia são os inimigos da paz e os culpados pelas guerras", frisou Rohani durante o discurso.
Para o presidente iraniano, o governo de Trump entende as relações internacionais de "forma autoritária", o que se reflete na adoção de políticas de intimidação e imposição.
"Não se pode levar nenhum país à mesa de negociação por meio da força. O melhor é o diálogo, mas ele deve ser feito em duas direções e ser baseado na igualdade, na justiça, na integridade, na honra e nas normas da comunidade internacional", afirmou.
Além disso, Rohani criticou a incoerência de Trump por convidar representantes de seu governo a firmar um acordo bilateral com os EUA após decidir deixar o acordo nuclear assinado anteriormente.
"Sobre que base ou critério poderíamos assinar um acordo com um governo que se comporta assim?", perguntou o presidente iraniano.
Rohani encerrou o discurso pedindo para que os EUA retirem as sanções impostas ao país, alegando que elas atrapalham a prosperidade do povo iraniano e o comércio internacional.
As relações entre os EUA e o Irã estão em um dos pontos mais críticos dos últimos anos, mas a Casa Branca cogitou uma reunião entre Trump e Rohani. A ideia era aproximá-los, repetindo a estratégia adotada com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
No entanto, Rohani descartou ontem a possibilidade. Trump fez o mesmo hoje pelo Twitter, mas afirmou que o presidente iraniano deve ser um "homem absolutamente encantador".
"Os EUA, ou pelo menos o governo atual, parecem estar decidido que todas as instituições internacionais sejam ineficazes", disse Rohani em discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Sem citar diretamente Trump, Rohani afirmou que vê lideranças mundiais utilizando o sentimento popular para obter apoio e para fomentar o "nacionalismo e racismo extremista com tendências xenofóbicas similares ao nazismo".
Mais cedo, também na Assembleia Geral da ONU, Trump pediu ao mundo para isolar o Irã e prometeu impor mais sanções contra o país. Além disso, voltou a defender a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear assinado com o governo iraniano e outras potências.
Rohani, por sua vez, acusou o governo americano de estar tentando destruir o multilateralismo e disse que esses são sintomas de "fraqueza de intelecto" e de uma "incapacidade de entender o mundo interconectado no qual vivemos".
"Os que buscam o domínio e a hegemonia são os inimigos da paz e os culpados pelas guerras", frisou Rohani durante o discurso.
Para o presidente iraniano, o governo de Trump entende as relações internacionais de "forma autoritária", o que se reflete na adoção de políticas de intimidação e imposição.
"Não se pode levar nenhum país à mesa de negociação por meio da força. O melhor é o diálogo, mas ele deve ser feito em duas direções e ser baseado na igualdade, na justiça, na integridade, na honra e nas normas da comunidade internacional", afirmou.
Além disso, Rohani criticou a incoerência de Trump por convidar representantes de seu governo a firmar um acordo bilateral com os EUA após decidir deixar o acordo nuclear assinado anteriormente.
"Sobre que base ou critério poderíamos assinar um acordo com um governo que se comporta assim?", perguntou o presidente iraniano.
Rohani encerrou o discurso pedindo para que os EUA retirem as sanções impostas ao país, alegando que elas atrapalham a prosperidade do povo iraniano e o comércio internacional.
As relações entre os EUA e o Irã estão em um dos pontos mais críticos dos últimos anos, mas a Casa Branca cogitou uma reunião entre Trump e Rohani. A ideia era aproximá-los, repetindo a estratégia adotada com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.
No entanto, Rohani descartou ontem a possibilidade. Trump fez o mesmo hoje pelo Twitter, mas afirmou que o presidente iraniano deve ser um "homem absolutamente encantador".
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