Rohani agradece a May e Macron por apoio a acordo nuclear com o Irã
Teerã, 26 set (EFE).- O presidente do Irã, Hassan Rohani, agradeceu à primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, e ao presidente da França, por seu apoio ao acordo nuclear de 2015, após a saída unilateral dos Estados Unidos, e pediu mais medidas práticas para salvá-lo.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Presidência do Irã, Rohani insistiu que é preciso manter a cooperação e as consultas para "chegar a um marco prático que permita aplicar plenamente o acordo nuclear, especialmente nos setores econômicos".
"Felizmente, as duas partes estão decididas a manter este acordo internacional e tomaram posições políticas firmes neste sentido", acrescentou o presidente iraniano em reunião paralela à Assembleia Geral da ONU com May.
A primeira-ministra britânica afirmou que para Londres é importante a manutenção do acordo nuclear e a ampliação dos laços com Irã em diferentes setores econômicos e energéticos.
Já no encontro com Macron, Rohani lembrou que a saída unilateral dos EUA do acordo é "uma medida ilegal contrária às normas internacionais".
O presidente francês ressaltou a necessidade de preservar o pacto nuclear e os esforços de Paris nessa questão, segundo a nota da Presidência do Irã.
Rohani e Macron também insistiram no desenvolvimento das relações e a cooperação bilateral para aumentar as trocas comerciais, financeiras e energéticas.
Ambos apostaram no multilateralismo, e consideraram importante uma maior cooperação e diálogo para resolver os conflitos do Oriente Médio e lutar contra o terrorismo.
O acordo nuclear foi selado em 2015 entre Teerã e o chamado Grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, França e o Reino Unido mas Alemanha) para limitar o programa atômico iraniano em troca da retirada das sanções internacionais contra o Irã.
No entanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu em maio deixar o pacto e voltar a impor sanções, que afetam empresas de outros países que fazem negócios com o Irã.
Para resistir ao efeito destas sanções e salvar o acordo, a União Europeia (UE) anunciou há dois dias que criará uma entidade especial - um canal de pagamentos - para facilitar as transações com o Irã e permitir que as empresas europeias continuem seu comércio com esse país.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira pela Presidência do Irã, Rohani insistiu que é preciso manter a cooperação e as consultas para "chegar a um marco prático que permita aplicar plenamente o acordo nuclear, especialmente nos setores econômicos".
"Felizmente, as duas partes estão decididas a manter este acordo internacional e tomaram posições políticas firmes neste sentido", acrescentou o presidente iraniano em reunião paralela à Assembleia Geral da ONU com May.
A primeira-ministra britânica afirmou que para Londres é importante a manutenção do acordo nuclear e a ampliação dos laços com Irã em diferentes setores econômicos e energéticos.
Já no encontro com Macron, Rohani lembrou que a saída unilateral dos EUA do acordo é "uma medida ilegal contrária às normas internacionais".
O presidente francês ressaltou a necessidade de preservar o pacto nuclear e os esforços de Paris nessa questão, segundo a nota da Presidência do Irã.
Rohani e Macron também insistiram no desenvolvimento das relações e a cooperação bilateral para aumentar as trocas comerciais, financeiras e energéticas.
Ambos apostaram no multilateralismo, e consideraram importante uma maior cooperação e diálogo para resolver os conflitos do Oriente Médio e lutar contra o terrorismo.
O acordo nuclear foi selado em 2015 entre Teerã e o chamado Grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, França e o Reino Unido mas Alemanha) para limitar o programa atômico iraniano em troca da retirada das sanções internacionais contra o Irã.
No entanto, o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu em maio deixar o pacto e voltar a impor sanções, que afetam empresas de outros países que fazem negócios com o Irã.
Para resistir ao efeito destas sanções e salvar o acordo, a União Europeia (UE) anunciou há dois dias que criará uma entidade especial - um canal de pagamentos - para facilitar as transações com o Irã e permitir que as empresas europeias continuem seu comércio com esse país.
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