Netanyahu diz na ONU que tem provas que Irã mantém programa nuclear secreto
Nações Unidas, 27 set (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira na ONU que tem provas da existência de uma instalação secreta utilizada pelo Irã para dar sequência ao seu programa de armas nucleares.
"Hoje estou informando pela primeira vez que o Irã tem outra instalação secreta", afirmou Netanyahu, mostrando um cartaz com uma imagem de um armazém que seria usado pelo Irã para guardar materiais nucleares.
As provas, segundo Netanyahu, fazem parte de uma série de documentos obtidos por Israel ao longo deste ano sobre o programa secreto do Irã. As informações teriam sido utilizadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como argumento para deixar o acordo nuclear firmado com o país junto com outras potências mundiais.
Esta não é a primeira vez que Netanyahu acusa o Irã de manter um programa nuclear secreto. Em abril, o governo de Israel anunciou que os serviços secretos do país obtiveram um documento que provava a existência do programa, proibido pelo acordo assinado em 2015.
Netanyahu explicou que todas as provas foram enviadas à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mas que decidiu torná-las públicas devido à inação do órgão, ligado à ONU.
O premiê pediu que as instalações sejam vistoriadas e alertou que Israel atuará contra o Irã onde for necessário.
No discurso, Netanyahu agradeceu Trump em diferentes oportunidades pela postura adotada pelos EUA em relação ao Irã e atacou os líderes da União Europeia (UE) por trabalharem com o governo iraniano para manter o acordo vivo.
"Em vez de abraçar os ditadores iranianos, se unam aos EUA, a Israel e a maior parte do mundo árabe com novas sanções contra um regime que põe todos em perigo", pediu Netanyahu.
Para o primeiro-ministro, o acordo nuclear não afastou o risco de guerra, mas assim colocou o conflito perto da fronteira de Israel.
Netanyahu também atacou as bases militares iranianas na Síria e o apoio que o regime dos aiatolás dá ao Hamas e ao Hezbollah.
Com um mapa nas mãos, o premiê mostrou que a milícia xiita libanesa esconde entre a população civil de Beirute dezenas de mísseis para atacar o território israelense.
Sobre o conflito com a Palestina, Netanyahu afirmou que gostaria de chegar a um acordo de paz, mas fez vários ataques ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que discursou pouco antes do premiê israelense na Assembleia Geral da ONU.
Netanyahu criticou Abbas por classificar como racista a lei Estado-nação aprovada recentemente pelo parlamento israelense e afirmou que alguém que faz pagamentos a terroristas não pode dar lições de moral a Israel.
"Hoje estou informando pela primeira vez que o Irã tem outra instalação secreta", afirmou Netanyahu, mostrando um cartaz com uma imagem de um armazém que seria usado pelo Irã para guardar materiais nucleares.
As provas, segundo Netanyahu, fazem parte de uma série de documentos obtidos por Israel ao longo deste ano sobre o programa secreto do Irã. As informações teriam sido utilizadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como argumento para deixar o acordo nuclear firmado com o país junto com outras potências mundiais.
Esta não é a primeira vez que Netanyahu acusa o Irã de manter um programa nuclear secreto. Em abril, o governo de Israel anunciou que os serviços secretos do país obtiveram um documento que provava a existência do programa, proibido pelo acordo assinado em 2015.
Netanyahu explicou que todas as provas foram enviadas à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), mas que decidiu torná-las públicas devido à inação do órgão, ligado à ONU.
O premiê pediu que as instalações sejam vistoriadas e alertou que Israel atuará contra o Irã onde for necessário.
No discurso, Netanyahu agradeceu Trump em diferentes oportunidades pela postura adotada pelos EUA em relação ao Irã e atacou os líderes da União Europeia (UE) por trabalharem com o governo iraniano para manter o acordo vivo.
"Em vez de abraçar os ditadores iranianos, se unam aos EUA, a Israel e a maior parte do mundo árabe com novas sanções contra um regime que põe todos em perigo", pediu Netanyahu.
Para o primeiro-ministro, o acordo nuclear não afastou o risco de guerra, mas assim colocou o conflito perto da fronteira de Israel.
Netanyahu também atacou as bases militares iranianas na Síria e o apoio que o regime dos aiatolás dá ao Hamas e ao Hezbollah.
Com um mapa nas mãos, o premiê mostrou que a milícia xiita libanesa esconde entre a população civil de Beirute dezenas de mísseis para atacar o território israelense.
Sobre o conflito com a Palestina, Netanyahu afirmou que gostaria de chegar a um acordo de paz, mas fez vários ataques ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que discursou pouco antes do premiê israelense na Assembleia Geral da ONU.
Netanyahu criticou Abbas por classificar como racista a lei Estado-nação aprovada recentemente pelo parlamento israelense e afirmou que alguém que faz pagamentos a terroristas não pode dar lições de moral a Israel.
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