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ONU e 48 países prometem tomar ações contra abusos sexuais em missões de paz

27/09/2018 20h28

Nações Unidas, 27 set (EFE).- A ONU e os líderes de 48 países assinaram nesta quinta-feira uma declaração na qual se comprometem a tomar medidas para conter os abusos sexuais cometidos por integrantes das forças de manutenção da paz das Nações Unidas.

No documento, os signatários reafirmaram, entre outras coisas, o compromisso de proteger as vítimas e os que fizerem denúncias, assim como de tomar ações apropriadas contra os responsáveis pelos crimes.

Além disso, na declaração, os países apoiam a estratégia de "tolerância zero" iniciada pela ONU e pedem que outras lideranças mundiais se unam à iniciativa para combater o problema.

Assinaram a declaração os presidentes do Brasil, Michel Temer, dos Estados Unidos, Donald Trump, da Argentina, Mauricio Macri, do Peru, Martín Vizcarra, e do Uruguai, Tabaré Vázquez. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a primeira-ministra do Reino Unido, Angela Merkel, também são signatárias do documento.

Os repetidos casos de assédios sexual envolvendo funcionários da ONU, sobretudo os integrantes das forças de manutenção da paz, os chamados "boinas azuis", geraram grande constrangimento para ONU.

Para tentar combater o problema, o secretário-geral da ONU, António Gueterres, colocou o assunto como uma das prioridades de seu mandato, implementando uma ampla estratégia para dar maior visibilidade à questão, apoiar as vítimas, garantindo que todos os casos sejam investigados e os responsáveis punidos.