Kremlin diz que não debaterá com imprensa sobre caso Skripal
Moscou, 28 set (EFE).- O Kremlin não debaterá com a imprensa as notícias sobre o caso Skripal, depois que um jornal britânico publicou que no Reino Unido identificou um terceiro suspeito de participar do envenenamento do ex-espião Sergei Skripal e de sua filha, disse nesta sexta-feira o porta-voz da Presidência da Rússia, Dmitry Peskov.
"Não podemos e é muito difícil debater este assunto com a imprensa. Não gostaríamos. É impossível. Em um assunto sensível como o incidente com os Skripal não podemos ter a imprensa como interlocutora", disse Peskov, citado pela agência "Interfax".
O porta-voz comentou assim a publicação do jornal "The Daily Telegraph", que afirma que o terceiro suspeito também é membro da espionagem militar russa, assim como os outros dois russos vinculados ao ataque com a substância tóxica Novichok, conhecidos por seus supostos nomes falsos de Ruslan Boshirov e Alexander Petrov.
Segundo o jornal, o terceiro agente visitou a cidade inglesa de Salisbury, onde no dia 4 de março o ex-expião russo e sua filha Yulia foram envenenados.
Outras três pessoas foram intoxicadas de forma acidental com este agente de fabricação soviética, e uma delas, a britânica Dawn Sturgess, morreu no dia 8 de julho.
"Nos últimos meses apareceram na imprensa uma infinidade de notícias sobre o caso Skripal. Ninguém pode discernir quais dessas notícias são falsas e quais são verdadeiras", disse Peskov.
O porta-voz ressaltou que o Kremlin não trabalha para "procurar e identificar" pessoas, já que para isso a Rússia conta com determinados serviços, que precisam de "relatórios oficiais" para desenvolver uma investigação conjunta, o que o Reino Unido - enfatizou - se negou a fazer desde o início.
A revelação do jornal britânico foi feita depois que o site de jornalismo investigativo "Bellingcat" divulgou a identidade "real" de Boshirov, sobre o qual disse que é na verdade o coronel condecorado da espionagem russa Anatoli Chepiga.
Peskov, que anunciou ontem que o Kremlin investigaria se Chepiga foi realmente condecorado como herói da Rússia pelo presidente Vladimir Putin, afirmou hoje que esta informação não procede.
Quanto à possibilidade de Chepiga e Boshirov serem a mesma pessoa, o porta-voz russo disse que Moscou também não vai entrar em um debate com a imprensa sobre este assunto.
"Há muitas cogitações sobre quem se parece com quem. Na Praça Vermelha andam cerca de 15 Stalins e 15 Lenins, e todos são extremamente parecidos com os originais", disse o porta-voz do Kremlin.
"Não podemos e é muito difícil debater este assunto com a imprensa. Não gostaríamos. É impossível. Em um assunto sensível como o incidente com os Skripal não podemos ter a imprensa como interlocutora", disse Peskov, citado pela agência "Interfax".
O porta-voz comentou assim a publicação do jornal "The Daily Telegraph", que afirma que o terceiro suspeito também é membro da espionagem militar russa, assim como os outros dois russos vinculados ao ataque com a substância tóxica Novichok, conhecidos por seus supostos nomes falsos de Ruslan Boshirov e Alexander Petrov.
Segundo o jornal, o terceiro agente visitou a cidade inglesa de Salisbury, onde no dia 4 de março o ex-expião russo e sua filha Yulia foram envenenados.
Outras três pessoas foram intoxicadas de forma acidental com este agente de fabricação soviética, e uma delas, a britânica Dawn Sturgess, morreu no dia 8 de julho.
"Nos últimos meses apareceram na imprensa uma infinidade de notícias sobre o caso Skripal. Ninguém pode discernir quais dessas notícias são falsas e quais são verdadeiras", disse Peskov.
O porta-voz ressaltou que o Kremlin não trabalha para "procurar e identificar" pessoas, já que para isso a Rússia conta com determinados serviços, que precisam de "relatórios oficiais" para desenvolver uma investigação conjunta, o que o Reino Unido - enfatizou - se negou a fazer desde o início.
A revelação do jornal britânico foi feita depois que o site de jornalismo investigativo "Bellingcat" divulgou a identidade "real" de Boshirov, sobre o qual disse que é na verdade o coronel condecorado da espionagem russa Anatoli Chepiga.
Peskov, que anunciou ontem que o Kremlin investigaria se Chepiga foi realmente condecorado como herói da Rússia pelo presidente Vladimir Putin, afirmou hoje que esta informação não procede.
Quanto à possibilidade de Chepiga e Boshirov serem a mesma pessoa, o porta-voz russo disse que Moscou também não vai entrar em um debate com a imprensa sobre este assunto.
"Há muitas cogitações sobre quem se parece com quem. Na Praça Vermelha andam cerca de 15 Stalins e 15 Lenins, e todos são extremamente parecidos com os originais", disse o porta-voz do Kremlin.
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