Candidato ao governo de Donetsk é ferido em atentado com bomba
Moscou, 29 set (EFE).- O candidato comunista à presidência da república popular de Donetsk, Igor Khakimzyanov, foi ferido neste sábado em um atentado com bomba no edifício onde era realizado um congresso de seu partido na capital da região separatista da Ucrânia.
"Quatro pessoas ficaram feridas. Não há mortos", informou um porta-voz separatista à agência russa "Interfax".
Além de Khakimzyanov, ex-ministro da Defesa separatista, entre os feridos em Donetsk há duas mulheres que tiveram que ser hospitalizadas, uma delas com queimaduras graves.
"Acabou o congresso e, em seguida, presidi uma reunião. Ao término, saímos do quarto e a bomba explodiu, literalmente, diante dos nossos olhos", explicou Gennady Fomenko, membro do partido comunista.
Segundo a fonte, a bomba, que foi ativada por controle remoto, foi colocada de antemão com o objetivo de causar o maior número de vítimas possíveis ao final do congresso.
Centenas de pessoas, a maioria do partido, estavam no edifício quando aconteceu a explosão, que pôde ser ouvida a quilômetros de distância. O líder comunista local, Boris Litvinov, denunciou que a explosão buscava prejudicar a participação do partido nas eleições convocadas para o dia 11 de novembro.
"Hoje realizávamos o congresso, já que é o último dia para entregar os documentos dos candidatos a deputado da Assembleia Popular. Alguns dos documentos estavam dentro e foram queimados. Não sei se dará tempo para recuperá-los e entregá-los", explicou.
O favorito à vitória nas eleições separatistas é Denis Pushilin, negociador-chefe de Donetsk nas reuniões com representantes do governo central em Minsk.
No dia 31 de agosto, o líder da república popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, foi assassinado em outro atentado com bomba em uma cafeteria da capital regional.
Os separatistas pró-Rússia e as autoridades russas não hesitaram em culpar as autoridades ucranianas, que vincularam a morte de Zakharchenko às lutas internas entre os grupos criminosos que repartem os recursos da região.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou neste sábado que não planeja recuperar as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk à força. O governante propõe uma missão internacional de paz nos territórios separatistas e na fronteira com a Rússia.
"Não é (uma estratégia) rápida. Leva tempo e exige nervos e atrasos. Mas a estratégia político-diplomática é a chave para a paz em toda a Ucrânia", considerou.
"Quatro pessoas ficaram feridas. Não há mortos", informou um porta-voz separatista à agência russa "Interfax".
Além de Khakimzyanov, ex-ministro da Defesa separatista, entre os feridos em Donetsk há duas mulheres que tiveram que ser hospitalizadas, uma delas com queimaduras graves.
"Acabou o congresso e, em seguida, presidi uma reunião. Ao término, saímos do quarto e a bomba explodiu, literalmente, diante dos nossos olhos", explicou Gennady Fomenko, membro do partido comunista.
Segundo a fonte, a bomba, que foi ativada por controle remoto, foi colocada de antemão com o objetivo de causar o maior número de vítimas possíveis ao final do congresso.
Centenas de pessoas, a maioria do partido, estavam no edifício quando aconteceu a explosão, que pôde ser ouvida a quilômetros de distância. O líder comunista local, Boris Litvinov, denunciou que a explosão buscava prejudicar a participação do partido nas eleições convocadas para o dia 11 de novembro.
"Hoje realizávamos o congresso, já que é o último dia para entregar os documentos dos candidatos a deputado da Assembleia Popular. Alguns dos documentos estavam dentro e foram queimados. Não sei se dará tempo para recuperá-los e entregá-los", explicou.
O favorito à vitória nas eleições separatistas é Denis Pushilin, negociador-chefe de Donetsk nas reuniões com representantes do governo central em Minsk.
No dia 31 de agosto, o líder da república popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, foi assassinado em outro atentado com bomba em uma cafeteria da capital regional.
Os separatistas pró-Rússia e as autoridades russas não hesitaram em culpar as autoridades ucranianas, que vincularam a morte de Zakharchenko às lutas internas entre os grupos criminosos que repartem os recursos da região.
O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou neste sábado que não planeja recuperar as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk à força. O governante propõe uma missão internacional de paz nos territórios separatistas e na fronteira com a Rússia.
"Não é (uma estratégia) rápida. Leva tempo e exige nervos e atrasos. Mas a estratégia político-diplomática é a chave para a paz em toda a Ucrânia", considerou.
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