Itamaraty exige investigação sobre morte de opositor venezuelano
São Paulo, 9 out (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores do Brasil exigiu nesta terça-feira que as autoridades da Venezuela permitam uma investigação "transparente" e "independente" sobre a morte do opositor Fernando Albán, que estava detido na sede do Serviço de Inteligência (Sebin) em Caracas.
"As circunstâncias da morte de Fernando Albán em instalações prisionais sob direto e integral controle das autoridades venezuelanas suscitam legítimas e fundadas dúvidas quanto a eventuais responsabilidades e exigem a mais rigorosa, independente e transparente investigação", ressaltou o Itamaraty em comunicado.
O governo brasileiro lembrou na nota que o Estado venezuelano e o governo do presidente Nicolás Maduro têm a obrigação de "garantir a integridade de todos aqueles que tenham sob sua custódia".
O Itamaraty também transmitiu suas condolências aos familiares e amigos de Albán, que era acusado pelas autoridades venezuelanas de envolvimento no atentado fracassado contra o presidente Nicolás Maduro em 4 de agosto.
Albán, do partido opositor Primero Justicia (PJ), foi detido na sexta-feira no Aeroporto Internacional de Maiquetía, que serve a capital Caracas, quando retornava à Venezuela procedente dos Estados Unidos.
O ministro do Interior da Venezuela, Néstor Reverol, afirmou no Twitter que Albán estava "na sala de espera" de uma sede do Serviço de Inteligência em Caracas e "se jogou por uma janela das instalações, caindo ao vazio".
No entanto, o partido do vereador afirmou que o político foi "assassinado pelo regime de Maduro" e exigiu "a verdade" sobre o ocorrido.
"As circunstâncias da morte de Fernando Albán em instalações prisionais sob direto e integral controle das autoridades venezuelanas suscitam legítimas e fundadas dúvidas quanto a eventuais responsabilidades e exigem a mais rigorosa, independente e transparente investigação", ressaltou o Itamaraty em comunicado.
O governo brasileiro lembrou na nota que o Estado venezuelano e o governo do presidente Nicolás Maduro têm a obrigação de "garantir a integridade de todos aqueles que tenham sob sua custódia".
O Itamaraty também transmitiu suas condolências aos familiares e amigos de Albán, que era acusado pelas autoridades venezuelanas de envolvimento no atentado fracassado contra o presidente Nicolás Maduro em 4 de agosto.
Albán, do partido opositor Primero Justicia (PJ), foi detido na sexta-feira no Aeroporto Internacional de Maiquetía, que serve a capital Caracas, quando retornava à Venezuela procedente dos Estados Unidos.
O ministro do Interior da Venezuela, Néstor Reverol, afirmou no Twitter que Albán estava "na sala de espera" de uma sede do Serviço de Inteligência em Caracas e "se jogou por uma janela das instalações, caindo ao vazio".
No entanto, o partido do vereador afirmou que o político foi "assassinado pelo regime de Maduro" e exigiu "a verdade" sobre o ocorrido.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.