Presa preventivamente, Keiko Fujimori se diz vítima de perseguição política
Lima, 10 out (EFE).- A política peruana Keiko Fujimori, filha de Alberto Fujimori, que presidiu o Peru entre 1990 e 2000, afirmou ser vítima de uma perseguição política e de uma injustiça por ter sido presa preventivamente nesta quarta-feira sob acusação de participar de um esquema de pagamento de propinas e lavagem de dinheiro que envolve a construtora brasileira Odebrecht.
"Isto se chama perseguição política", afirmou Keiko em uma carta que escreveu à mão e foi postada em sua conta no Twitter.
Presidente do partido Força Popular, a filha de Fujimori disse que "a perseguição se disfarçou de justiça" em seu país e que há 18 anos tentam afastá-la do cenário político, mas "nunca mostraram uma prova" contra ela.
"E assim, sem provas contra mim, estou privada de minha liberdade, com a cabeça erguida e o espírito intacto", ressaltou.
Keiko afirmou ainda que "na semana passada anularam abusivamente o indulto humanitário" concedido em dezembro a seu pai.
"Digo que não vão acabar com nosso projeto político. Reforcem o trabalho nas bases sempre orgânicas, levantemos nossa voz", disse, referindo-se a seus simpatizantes e correligionários.
Keiko acrescentou que "o fujimorismo é um sentimento que cresce em momentos de adversidade" e que "este será mais um capítulo de perseguição".
"Sairemos mais fortalecidos desta injustiça. Força... muita força", concluiu.
O juiz Richard Concepción Carhuancho ordenou hoje a prisão preventiva de Keiko por existirem "elementos de convicção" do crime de lavagem de dinheiro, risco de fuga e obstrução de justiça".
A ordem de prisão preventiva por 10 dias também foi aplicada aos ex-ministros Jaime Yoshiyama e Augusto Bedoya e outras 17 pessoas supostamente envolvidas com um escândalo de pagamento de propinas por parte da construtora Odebrecht para a campanha de Keiko nas eleições presidenciais de 2011.
Segundo o despacho judicial em que consta a ordem de prisão, Keiko formou "uma organização criminosa dentro do partido Força 2011 (atual Força Popular)" que "tinha entre seus fins obter o poder político e, por consequência, tem um nível de influência e interferência no Poder Legislativo e no Poder Judiciário".
Keiko foi detida hoje após chegar à sede do Ministério Público do país para prestar um depoimento com o marido, o americano Mark Vito, que não foi preso.
Tanto o empresário brasileiro Marcelo Odebrecht como seu ex-representante no Peru Jorge Barata afirmaram a promotores peruanos que a construtora contribuiu financeiramente com a campanha de Keiko, que negou reiteradamente ter recebido repasses deles ou da Odebrecht.
"Isto se chama perseguição política", afirmou Keiko em uma carta que escreveu à mão e foi postada em sua conta no Twitter.
Presidente do partido Força Popular, a filha de Fujimori disse que "a perseguição se disfarçou de justiça" em seu país e que há 18 anos tentam afastá-la do cenário político, mas "nunca mostraram uma prova" contra ela.
"E assim, sem provas contra mim, estou privada de minha liberdade, com a cabeça erguida e o espírito intacto", ressaltou.
Keiko afirmou ainda que "na semana passada anularam abusivamente o indulto humanitário" concedido em dezembro a seu pai.
"Digo que não vão acabar com nosso projeto político. Reforcem o trabalho nas bases sempre orgânicas, levantemos nossa voz", disse, referindo-se a seus simpatizantes e correligionários.
Keiko acrescentou que "o fujimorismo é um sentimento que cresce em momentos de adversidade" e que "este será mais um capítulo de perseguição".
"Sairemos mais fortalecidos desta injustiça. Força... muita força", concluiu.
O juiz Richard Concepción Carhuancho ordenou hoje a prisão preventiva de Keiko por existirem "elementos de convicção" do crime de lavagem de dinheiro, risco de fuga e obstrução de justiça".
A ordem de prisão preventiva por 10 dias também foi aplicada aos ex-ministros Jaime Yoshiyama e Augusto Bedoya e outras 17 pessoas supostamente envolvidas com um escândalo de pagamento de propinas por parte da construtora Odebrecht para a campanha de Keiko nas eleições presidenciais de 2011.
Segundo o despacho judicial em que consta a ordem de prisão, Keiko formou "uma organização criminosa dentro do partido Força 2011 (atual Força Popular)" que "tinha entre seus fins obter o poder político e, por consequência, tem um nível de influência e interferência no Poder Legislativo e no Poder Judiciário".
Keiko foi detida hoje após chegar à sede do Ministério Público do país para prestar um depoimento com o marido, o americano Mark Vito, que não foi preso.
Tanto o empresário brasileiro Marcelo Odebrecht como seu ex-representante no Peru Jorge Barata afirmaram a promotores peruanos que a construtora contribuiu financeiramente com a campanha de Keiko, que negou reiteradamente ter recebido repasses deles ou da Odebrecht.
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