Quase mil crianças-soldado são libertadas na Nigéria
Abuja, 12 out (EFE).- Um grupo de segurança local com apoio do governo da Nigéria libertou nesta sexta-feira 833 crianças que tinham sido recrutadas para combater o grupo jihadista Boko Haram, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
As Forças Conjuntas Civis (CJTF) em Maiduguri, no nordeste da Nigéria, libertaram as crianças como parte de seu compromisso para prevenir o uso de menores em conflitos armados, como informou o Unicef em comunicado.
É a primeira libertação formal por parte do CJTF desde a assinatura de um pedido no qual se comprometia a terminar o recrutamento de crianças-soldado, em setembro de 2017, após a publicação de um relatório do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
"Trata-se de um marco importante para acabar com o recrutamento e a utilização de crianças, mas muitas outras permanecem em outros grupos armados de combate ou de apoio", lamentou a representante adjunta do Unicef na Nigéria, Pernille Ironside.
As CJTF, um grupo de segurança formado em 2013 como apoio à luta antiterrorista no nordeste de Nigéria, assinou há um ano o plano para acabar com esse tipo de recrutamento e se comprometeu a libertar as crianças que estivessem em sua equipe.
O Unicef, por sua vez, se comprometeu a dar apoio às autoridades nigerianas para a reinserção e reabilitação dos garotos e garotas.
As Forças Conjuntas Civis, cujo objetivo original era proteger as comunidades locais dos ataques do Boko Haram, estendeu suas funções com o tempo e colaborou em diversas operações de segurança e na proteção dos campos de refugiados.
Até o momento, foram identificados 1.175 meninos e 294 meninas associados às CJTF na cidade de Maiduguri, segundo o Unicef.
As Forças Conjuntas Civis (CJTF) em Maiduguri, no nordeste da Nigéria, libertaram as crianças como parte de seu compromisso para prevenir o uso de menores em conflitos armados, como informou o Unicef em comunicado.
É a primeira libertação formal por parte do CJTF desde a assinatura de um pedido no qual se comprometia a terminar o recrutamento de crianças-soldado, em setembro de 2017, após a publicação de um relatório do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.
"Trata-se de um marco importante para acabar com o recrutamento e a utilização de crianças, mas muitas outras permanecem em outros grupos armados de combate ou de apoio", lamentou a representante adjunta do Unicef na Nigéria, Pernille Ironside.
As CJTF, um grupo de segurança formado em 2013 como apoio à luta antiterrorista no nordeste de Nigéria, assinou há um ano o plano para acabar com esse tipo de recrutamento e se comprometeu a libertar as crianças que estivessem em sua equipe.
O Unicef, por sua vez, se comprometeu a dar apoio às autoridades nigerianas para a reinserção e reabilitação dos garotos e garotas.
As Forças Conjuntas Civis, cujo objetivo original era proteger as comunidades locais dos ataques do Boko Haram, estendeu suas funções com o tempo e colaborou em diversas operações de segurança e na proteção dos campos de refugiados.
Até o momento, foram identificados 1.175 meninos e 294 meninas associados às CJTF na cidade de Maiduguri, segundo o Unicef.
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